
O clima no Aeroporto Internacional de Brasília ficou pesado como chumbo nesta quinta-feira (8). Tudo por causa de uma ligação anônima que botou fogo nos protocolos de segurança — alguém, não se sabe quem, alegou que uma bomba estava a bordo de um avião comercial prestes a decolar.
Não demorou nem cinco minutos para a Polícia Federal colocar o plano de emergência em ação. Agentes especializados, aqueles que normalmente a gente só vê em filmes de ação, cercaram a aeronave como formigas em um piquenique invadido. Os passageiros? Retirados às pressas, alguns até deixando bagagem para trás na correria.
O que se sabe até agora
Segundo fontes próximas à investigação — que preferiram não ter seus nomes jogados ao vento —, a denúncia chegou por volta do meio-dia. Detalhe curioso: o informante não especificou qual voo seria o alvo, só disse que "tinha uma surpresa desagradável" em uma das aeronaves.
- Todos os voos do terminal foram paralisados por quase duas horas
- Cães farejadores revistaram cada centímetro da área suspeita
- Passageiros relatam que a comunicação da equipe de bordo foi "confusa, mas assustadoramente eficiente"
Um passageiro que preferiu ser chamado apenas de Carlos — "porque né, melhor não arriscar" — contou que a cena lembrava aqueles reality shows de sobrevivência: "Gente correndo em todas as direções, uns chorando, outros filmando... surreal".
PF mantém sigilo, mas não nega risco
Apesar de nenhum artefato ter sido encontrado (ufa!), a Polícia Federal está tratando o caso com a seriedade de quem lida com pólvora. O delegado responsável pela investigação soltou aquela frase clássica: "Não podemos dar detalhes para não atrapalhar as diligências".
Mas entre os bastidores, o papo é outro. Um agente, que pediu para não ser identificado, soltou: "Ou foi trote pesado, ou alguém testando nossa resposta. De qualquer forma, não vai ficar por isso mesmo".
Enquanto isso, no saguão do aeroporto, o clima ainda estava elétrico no final da tarde. Passageiros remarcando voos, funcionários exaustos, e aquela pergunta no ar: até quando essas ameaças vão continuar assombrando nossos aeroportos?