A noite de quarta-feira (30) foi marcada por sangue e terror em um bairro residencial da Paraíba. Dois homens — um padrasto e seu enteado — foram brutalmente assassinados por criminosos que se fizeram passar por policiais. A cena, digna de um filme de suspense, deixou vizinhos em pânico.
Segundo relatos, os assassinos chegaram em um veículo escuro, sem identificação, mas agindo com a frieza de quem está acostumado a violência. "Parecia coisa de filme", contou uma moradora que preferiu não se identificar — o medo ainda falava mais alto. Os criminosos, armados até os dentes, invadiram a residência como se tivessem autoridade.
O que se sabe até agora
- As vítimas foram surpreendidas dentro de casa por volta das 22h
- Testemunhas ouviram pelo menos 15 disparos — um verdadeiro massacre
- Os criminosos fugiram sem deixar rastros, como fantasmas na escuridão
O delegado responsável pelo caso, em entrevista coletiva, não escondeu a gravidade da situação: "Isso aqui não foi um crime comum, foi uma execução. E pior: com requintes de crueldade". A polícia trabalha com duas linhas de investigação — dívida de drogas ou acerto de contas. Mas, entre nós? Nada justifica tamanha barbaridade.
Enquanto isso, a família das vítimas tenta entender o inexplicável. Maria (nome fictício), esposa e mãe dos mortos, está desesperada. "Eles eram trabalhadores, gente boa... Por quê?". Pergunta que, por enquanto, ecoa sem resposta.
O perigo das falsas autoridades
Esse caso acende o alerta para um problema crescente: bandidos se passando por policiais. Só neste ano, já são 7 ocorrências similares na região. E o pior? Funciona — as vítimas baixam a guarda pensando estar diante da lei.
Moradores estão assustados, claro. "Não sabemos mais em quem confiar", desabafa um comerciante local. A delegacia promete reforçar a patrulha, mas a sensação de insegurança já plantou raízes.
Enquanto a justiça não age, a comunidade se pergunta: até quando? Até quantas vidas precisam ser perdidas antes que algo mude? Perguntas difíceis para tempos ainda mais difíceis.
