Operação prende trio acusado de assassinar ex-jogador de futebol sergipano
Operação prende trio por morte de ex-jogador em SE

Numa ação que misturou precisão operacional e uma certa dose de suspense digna de filme policial, a Polícia Civil de Sergipe fez três prisões que ecoaram pelos quatro cantos do estado. O alvo? Suspeitos de terem cometido um crime que chocou a cena esportiva local: o assassinato de Edson Silva de Jesus, um ex-jogador que outrora vestiu a camisa do Riachuelo Futebol Clube com orgulho.

A coisa toda aconteceu na última quarta-feira (17), mas as investigações—ah, essas já vinham se arrastando desde aquele fatídico 4 de setembro, quando o corpo de Edson foi encontrado sem vida. A execução, brutal e calculista, ocorreu no município de Itaporanga d'Ajuda, um daqueles lugares onde todo mundo pensa que nada acontece até o pior acontecer.

Dois dos detidos, um de 20 e outro de 22 anos, foram localizados e algemados em Lagarto. Já o terceiro, com 23 anos, foi encontrado escondendo-se em Aracaju—a capital, que muitas vezes serve de refúgio para quem acha que pode escapar da lei. A operação, batizada de "Silêncio Sepulcral", não pegou leve. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos à risca, e os três agora aguardam nas barras da justiça.

Um crime que parece roteiro de tragédia

Segundo as autoridades, o homicídio foi executado a sangue frio. Dois indivíduos chegaram de moto—aquele símbolo quase universal de fuga rápida em crimes brasileiros—e não hesitaram: efetuaram vários disparos contra Edson. O que motivou tamanha violência? A polícia ainda corre atrás das peças desse quebra-cabeça, mas desconfia que a resposta pode estar enterrada em rixas pessoais ou acertos de conta locais.

Não é todo dia que um ex-atleta vira alvo de algo tão visceral. Edson não era uma celebridade nacional, mas era uma daquelas figuras conhecidas no pedaço—o tipo de pessoa que deixa marcas em uma comunidade. Sua morte não foi apenas uma estatística; foi um baque.

E agora, o que vem pela frente?

Os três suspeitos já estão atrás das grades, e a investigação—é claro—não para por aí. A Polícia Civil garante que vai continuar fuçando cada detalhe, cada pista, até esclarecer todos os aspectos do crime. E olha, dada a natureza do acontecido, é bem possível que mais reviravoltas apareçam.

Enquanto isso, fica aquele gosto amargo de como a violência consegue atingir até aqueles que, em tese, já deixaram os holofotes. O futebol de Sergipe perdeu mais do que um ex-jogador; perdeu um pedaço de sua memória.