
O que parecia ser mais uma noite comum em Belo Horizonte virou um pesadelo. Na madrugada de sábado, um gari foi encontrado morto — e o suspeito? Nada menos que um empresário de 39 anos, casado com uma delegada e dono de uma empresa de segurança. A ironia não poderia ser mais cruel.
Segundo testemunhas, tudo começou com uma discussão besta perto da Praça Sete. O gari, que trabalhava na região, teria sido agredido com violência inacreditável. "Foi coisa de segundos, mas parecia um filme de terror", contou um vendedor ambulante que preferiu não se identificar — e quem pode culpá-lo?
Quem é o acusado?
O sujeito em questão não é qualquer um. Além de ser CEO de uma empresa de segurança — sim, você leu certo —, ele é casado com uma delegada da Polícia Civil. Detalhe: ela estava no local na hora da briga. Imagina o constrangimento?
- 39 anos
- CEO da empresa Protector Security
- Casado há 5 anos com a delegada Fernanda (nome fictício)
- Nenhum antecedente criminal — até agora
O delegado responsável pelo caso, em entrevista coletiva, deixou escapar um "é complicado" que diz muito. A Polícia Civil garante que o fato de a esposa ser colega de farda não influenciará nas investigações. Será?
As contradições do caso
Enquanto isso, os boatos correm soltos. Alguns dizem que o gari teria xingado o casal. Outros juram de pé junto que o empresário estava bêbado. A única certeza? Uma família destruída e um homem que, até semana passada, era "cidadão de bem" na fila do pão.
A defesa do acusado — contratada às pressas — alega legítima defesa. "Meu cliente agiu no calor do momento", disse o advogado, sem explicar por que um gari de 1,65m representaria ameaça a um ex-atleta de 1,90m. Coisas da vida.
O caso segue sob sigilo, mas já rende memes nas redes sociais — porque o Brasil não perdoa nem na tragédia. Enquanto a Justiça não decide, resta uma pergunta: até onde vai o privilégio de quem tem "boas relações"?