
Numa tarde aparentemente comum em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, o silêncio de um bairro tranquilo foi quebrado por uma notícia que deixou todos de cabelo em pé. Um jovem de 19 anos e um adolescente de 15 simplesmente evaporaram — sem aviso, sem explicação. E agora? A pergunta paira no ar, grudada como um chiclete na sola do sapato.
A polícia, claro, já está no caso. Eles reviram cada pedra, batem de porta em porta, mas até agora... nada. Nem um bilhete, nem uma mensagem, nem um pio. Os familiares, com os nervos à flor da pele, não sabem mais pra onde correr. "É como se a terra tivesse engolido eles", desabafa uma vizinha, enquanto ajusta os óculos com mãos trêmulas.
O que se sabe até agora?
- Os dois foram vistos pela última vez na última segunda-feira (21), por volta das 14h.
- Nenhum deles tinha histórico de sumiço ou problemas familiares graves (pelo menos não que os parentes soubessem).
- O celular do mais velho está desligado desde ontem — e isso, convenhamos, não é um bom sinal.
Enquanto isso, os agentes vasculham redes sociais, conversam com amigos, checam câmeras de segurança. Mas Camaragibe, com seus becos e vielas, parece guardar esse segredo a sete chaves. Será que alguém viu algo? Será que foi um sequestro? Uma fuga? Um acidente? As teorias pipocam, mas fatos concretos... esses estão mais escassos que água no Sertão.
E agora, José?
Os vizinhos ficam de olho, meio desconfiados, meio solidários. Uns falam em "coisa do tráfico", outros cochicham sobre "rixa familiar". Mas no fundo, todo mundo só quer uma coisa: que esses dois voltem pra casa sãos e salvos. Enquanto o relógio corre, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) promete trabalhar sem descanso. Mas a pergunta que não quer calar: será que ainda dá tempo?
Se você sabe de algo — qualquer coisinha —, não fique aí moscando. Ligue pra polícia, faça sua parte. Porque hoje são eles, amanhã pode ser alguém do seu sangue. E aí, meu irmão, a gente torce pra que a solidariedade não tenha ido pro espaço junto com esses dois.