
Numa daquelas situações que fazem você questionar o sistema — e a sorte dos caras —, um homem que já estava sob os olhos da justiça acabou enfiando os pés pelas mãos em Oriximiná, no oeste do Pará. Monitorado por tornozeleira eletrônica (sim, aquela que deveria evitar exatamente isso), o sujeito foi surpreendido pela PM com crack na mochila.
Segundo os policiais, que não perderam tempo, a abordagem aconteceu depois de denúncias anônimas — porque, convenhamos, nessas horas até o vizinho mais quieto vira "olheiro". Quando revistaram o cara, lá estavam: várias pedras da droga, prontinhas para o que (não) deveria ser.
Monitoramento falhou?
O pior — ou mais absurdo — é que o indivíduo já tinha passagem pela polícia e estava sob medida cautelar. Ou seja: a tornozeleira estava ali justamente para evitar que ele se envolvesse em novas "aventuras". Mas, como diria o ditado, "contra fatos não há argumentos" — e os fatos, nesse caso, foram bem concretos.
Pra completar, a PM ainda destacou que o flagrante foi "típico" de quem acha que consegue driblar a fiscalização. Spoiler: não conseguiu. Agora, além de responder pelo tráfico, o cidadão vai ter que explicar porque achou que o rastreamento eletrônico era só um "enfeite de tornozelo".
O caso reacende o debate sobre a eficácia das tornozeleiras — será que elas são mesmo suficientes? Ou será que, como dizem por aí, "quem quer, dá um jeito"? Enquanto isso, em Oriximiná, a PM comemora mais um "fora da curva" tirado das ruas.