Funcionário Armou Cenário de Roubo em Concessionária do RN, Revela Polícia
Funcionário era cúmplice em assalto, revela polícia

O que parecia ser mais um caso de violência urbana comum revelou-se uma encenação cuidadosamente orquestrada. A Polícia Civil do Rio Grande do Norte desvendou uma trama onde um funcionário de uma concessionária de veículos simulou ser vítima de assalto quando, na realidade, era cúmplice dos criminosos.

O caso aconteceu na última sexta-feira em São Paulo do Potengi, cidade do agreste potiguar, e deixou muita gente surpresa com a audácia do plano. Imagina só: o próprio empregado ajudando a arquitetar o crime contra seu local de trabalho.

O Teatro que Não Colou

Segundo as investigações, tudo começou quando dois homens chegaram anunciando o assalto. O funcionário - cujo nome não foi divulgado - teria fingido ser mais uma vítima do assalto. Mas aí é que tá: a polícia desconfiou dessa história desde o início.

O delegado responsável pelo caso contou que as versões simplesmente não batiam. "Havia inconsistências gritantes no relato do funcionário", explicou. Coisas que não fechavam, sabe? Como detalhes que não encaixavam direito.

As Pistas que Entregaram o Plano

  • O funcionário mudava partes do depoimento com frequência
  • Há indícios de que ele facilitou a entrada dos criminosos
  • O comportamento durante o assalto não condizia com o de uma vítima real

E olha que interessante: após intensas investigações, a polícia conseguiu identificar e prender dois homens, de 20 e 22 anos, na cidade de Lagoa Salgada. Um adolescente de 17 anos também foi apreendido. Detalhe: todos já tinham passagem pela polícia.

O que Acontece Agora?

Os adultos presos já foram encaminhados para o Centro de Prisão Provisória de Nova Cruz. Já o adolescente... bem, esse foi levado para uma unidade socioeducativa. A justiça vai decidir os próximos passos.

O que me deixa pensando: será que valeu a pena? O funcionário arriscou seu emprego, sua liberdade e sua reputação por... o quê exatamente? Às vezes as pessoas subestimam a capacidade da polícia de desvendar esses esquemas.

O caso serve de alerta para outras empresas também. Quem diria que o perigo poderia vir de dentro? É aquela velha história: quando a esmola é demais, o santo desconfia. E nesse caso, a desconfiança da polícia estava mais do que justificada.