O litoral norte paulista acordou sob o impacto de uma notícia que mais parece roteiro de filme policial — mas é tristemente real. Na pacata Ubatuba, a violência mostrou suas garras de forma brutal nesta quinta-feira (29).
Imagine só: um profissional trabalhando tranquilamente, fiscalizando uma das praias mais bonitas do nosso litoral, quando de repente… Bem, a vida às vezes prega peças terríveis. E foi exatamente isso que aconteceu com o fiscal de praia — um homem de 54 anos, dedicado à função pública — que teve sua vida interrompida de maneira violenta e inexplicável.
O cenário era de tranquilidade até poucos minutos antes do crime. A Praia do Itaguá, conhecida pelo seu calçadão movimentado e atmosfera turística, testemunhou a cena horrorosa. Por volta das 14h30, tudo mudou. Testemunhas relataram à polícia uma discussão acalorada entre o fiscal e outro homem — algo sobre a remoção de uma barraca de praia, dizem. Discussões assim acontecem, né? Mas dessa vez, escalou para algo inimaginável.
O suspeito não é nenhum desconhecido
Eis que a Polícia Civil, trabalhando contra o relógio — e com uma eficiência que merece reconhecimento —, já tem um nome. O suspeito é um homem de 33 anos, com um histórico que… Bem, digamos que não é a primeira vez que ele aparece nos radares da justiça. Já respondia por outros processos criminais — detalhes que a polícia mantém sob sigilo, mas que mostram um padrão preocupante.
As câmeras de segurança da orla foram cruciais. Capturaram imagens nítidas do homem — roupa escura, boné, e uma frieza perturbadora — fugindo do local após o crime. A vítima, atingida por múltiplos golpes de faca, não teve chance. Morreu ali mesmo, na areia da praia que jurou proteger.
E agora, o que acontece?
O delegado responsável pelo caso — que não mede esforços — já adiantou: o mandado de prisão está sendo expedido neste exacto momento. Eles sabem onde o suspeito mora, conhecem seus hábitos, e a captura parece ser questão de horas. A população de Ubatuba, é claro, está em choque. Como algo assim acontece numa cidade tão dependente do turismo? A sensação de segurança foi abalada.
O prefeito de Ubatuba, em pronunciamento breve mas emocionado, classificou o fato como "uma tragédia inaceitável". Prometeu apoiar a família do fiscal — que agora chora a perda de um pai, um esposo, um funcionário público exemplar — e reforçar a segurança nas praias. Mas a pergunta que fica é: dá para colocar genebra numa garrafa já quebrada?
Enquanto a polícia não prende o assassino, o clima na cidade é de luto e indignação. As redes sociais fervilham — alguns pedindo justiça, outros questionando a violência urbana que chegou até no paraíso litorâneo. Uma coisa é certa: Ubatuba nunca mais será a mesma.
