Ex-delegado é executado a tiros em Santos: dirigia carro da esposa enquanto o próprio estava na blindagem
Ex-delegado executado a tiros em Santos: dirigia carro da esposa

Era por volta das 23h de terça-feira quando a tranquilidade da Avenida Senador Feijó, uma das principais vias de Santos, foi brutalmente interrompida por uma cena de horror. Um homem de 56 anos, ex-delegado da Polícia Civil, foi alvejado com pelo menos doze disparos dentro de um veículo. O que torna essa história ainda mais peculiar? Ele não estava no próprio carro.

O automóvel que dirigia - um Hyundai HB20 de cor prata - pertencia à sua esposa. E aqui vem o detalhe que dá o que falar: seu carro particular, um Honda HR-V, estava justamente numa oficina de blindagem. Coincidência? A polícia certamente vai investigar esse ponto.

Uma cena de crime meticulosamente documentada

Os peritos do Instituto de Criminalística trabalharam a noite toda no local. Doze cápsulas de calibre 9mm foram encontradas - todas no asfalto, o que sugere que os atiradores estavam em pé, provavelmente se aproximando do veículo. As marcas no carro indicam que os tiros vieram de ambos os lados do Hyundai, num claro movimento de cerco.

"A vítima não teve chance alguma", comentou um investigador que preferiu não se identificar. "Foi uma execução típica, profissional. Eles sabiam exatamente o que estavam fazendo."

Quem era a vítima?

O ex-delegado tinha uma trajetória interessante na polícia. Aposentado havia alguns anos, ele mantinha contatos no meio policial - mas também, segundo fontes não oficiais, algumas "amizades complicadas". Nos últimos meses, andava bastante reservado, evitando falar sobre trabalho ou assuntos profissionais.

Seu filho, em declaração breve à imprensa, disse que o pai "sempre foi um homem correto" e que a família está "em choque com a brutalidade do crime".

O que me faz pensar: será que o fato de estar num carro não blindado - e não no seu habitual - facilitou o trabalho dos assassinos? Pergunta que não quer calar...

As investigações seguem por múltiplos caminhos

A Polícia Civil já iniciou as investigações sob sigilo. As linhas são várias:

  • Busca por imagens de câmeras de segurança da região
  • Análise do histórico profissional do ex-delegado
  • Rastreamento de possíveis ameaças recentes
  • Investigação sobre o motivo da blindagem do veículo habitual

Um detalhe curioso: testemunhas relataram ter visto dois homens em uma moto nas proximidades minutos antes do crime. Mas até agora, nada confirmado.

O caso lembra aqueles filmes de suspense onde cada detalhe importa - e onde nada é exatamente o que parece. A população de Santos, é claro, está apreensiva. Execuções assim não acontecem todo dia, ainda mais com ex-agentes da lei.

Restam muitas perguntas. Quem mandou matar um ex-delegado? Por que justamente agora? E o que a blindagem do carro tem a ver com a história? Aguardemos os próximos capítulos - que, esperamos, tragam respostas e justiça.