Empresário preso por morte de gari em Minas Gerais: caso envolve delegada casada com acusado
Empresário preso por morte de gari em MG; caso envolve delegada

Era uma manhã como qualquer outra em Minas Gerais — até que tudo descambou para o caos. Um simples desentendimento, daqueles que a gente acha que vai acabar em xingamentos e vai embora, terminou em tragédia. O empresário Rodrigo Mendes, dono de uma rede de postos de combustível, foi preso nesta segunda-feira (11) acusado de matar um gari durante a coleta de lixo.

Segundo testemunhas — e aí é que a coisa fica ainda mais surreal —, o cara teria perdido a cabeça depois de uma discussão besta sobre o horário da coleta. "Ele chegou gritando, xingando, parecia um louco", contou um vizinho que preferiu não se identificar. O gari, identificado como Carlos Alberto, 42 anos, teria tentado acalmar os ânimos, mas... Bem, não deu certo.

Delegada no meio do furacão

E se o caso já era grave, aí é que vem o plot twist: a esposa do empresário é delegada. Sim, você leu direito. Ana Lúcia Torres, titular de uma delegacia na região, agora vive o pesadelo de ver o marido atrás das grades — e, segundo fontes próximas ao caso, está "entre a cruz e a espada".

O corpo de Carlos Alberto foi encontrado com marcas de violência. A perícia ainda não divulgou o laudo completo, mas as primeiras informações indicam que ele sofreu múltiplos ferimentos. "Foi algo brutal, desproporcional", comentou um agente envolvido nas investigações, sob condição de anonimato.

Repercussão e revolta

Nas redes sociais, o caso virou polêmica instantânea. De um lado, quem defende que "ninguém tem direito de tirar uma vida". De outro, os que questionam: "E se fosse ao contrário? Um gari matando um empresário?" — como se isso justificasse algo.

Enquanto isso, a família do gari — pai de dois filhos — tenta entender como uma discussão banal terminou assim. "Ele era pacífico, trabalhador. Só queria fazer seu serviço e voltar pra casa", disse a irmã da vítima, entre lágrimas.

Rodrigo Mendes foi levado para a cadeia pública e deve responder por homicídio doloso. A delegada-geral já afirmou que o caso será tratado "com total isenção", mas... Sabe como é né? Quando a política entra na jogada, tudo fica mais complicado.