Carro usado em execução de ex-delegado é encontrado ao lado da vítima: veja os detalhes
Carro de executores ao lado da vítima: crime choca Santos

Eis que a cena do crime revela um detalhe que deixa qualquer um de cabelo em pé: o carro usado pelos executores estava literalmente colado ao veículo da vítima. Não é coisa de filme, é a realidade mostrando sua face mais cruel.

O ex-delegado Claudio Antonio de Almeida, uma figura que conhecia como ninguém os meandros da lei, foi surpreendido por uma emboscada que não poupou detalhes. Quem diria, não? Um homem que dedicou a vida a combater o crime, acabou tombando justamente pelas mãos da criminalidade.

O cenário que chocou até os mais experientes

Segundo as investigações – e aqui vem o que mais impressiona – o Hyundai HB20 prata utilizado no crime estava estacionado ali, tranquilamente, ao lado do Fiat Mobi branco do ex-delegado. Os dois veículos, lado a lado, como se fizessem parte de uma cena cotidiana qualquer. A frieza dos assassinos beira o inacreditável.

O crime aconteceu na Rua Doutor Arthur Porchat de Assis, no Boqueirão, em Santos. Domingo, 16h30 da tarde. Horário em que a rua não está vazia, mas movimentada o suficiente para passar despercebido? Parece que sim.

As pistas que não mentem

As câmeras de segurança da região captaram tudo. Mostram dois indivíduos – ainda não identificados – chegando no Hyundai e saindo do local após os disparos. A perícia já trabalha com a possibilidade de que o carro tenha sido roubado, o que, convenhamos, é quase um padrão nesse tipo de ação.

E sabe o que é mais intrigante? O veículo dos assassinos estava com o vidro do passageiro levemente abaixado. Um detalhe mínimo, mas que para um investigador experiente vale ouro. Era por ali que saíram os tiros que ceifaram a vida do ex-delegado.

Almeida sofreu pelo menos cinco perfurações. O carro dele, o Mobi, ficou todo crivado de balas. A violência do ataque impressiona até os policiais mais antigos.

O passado que persegue

Claudio Antonio não era mais da polícia desde 2018. Deixou a corporação, mas parece que alguns fantasmas do passado resolveram não deixá-lo em paz. As investigações agora correm em duas frentes: uma busca pelos executores, e outra tenta desvendar o que teria motivado esse crime tão precisamente planejado.

O ex-delegado chegou a comandar a DEHSVP – aquela delegacia que cuida de homicídios, sequestros e violência contra a mulher. Conhecia os métodos, sabia como os criminosos agiam. E mesmo assim… a ironia do destino é cruel demais.

O caso agora está nas mãos do Gaeco, o grupo que cuida justamente desse tipo de crime organizado. Eles sabem que têm pela frente um quebra-cabeças complexo, onde cada peça pode levar a respostas ainda mais surpreendentes.

Enquanto isso, a família de Almeida chora a pergunta que não quer calar: por quê? O que teria motivado um crime tão violento contra alguém que já estava fora da corporação há tanto tempo?

As ruas de Santos, que normalmente respiram a tranquilidade litorânea, hoje carregam o peso de mais um mistério policial. E a população fica na expectativa – e com certo receio – do que as investigações ainda podem revelar.