Bandido faz reféns em ônibus e transmite sequestro ao vivo no Pará — Ação chocante viraliza
Bandido faz reféns em ônibus e transmite sequestro ao vivo

Imagine estar a caminho do trabalho, ouvindo música no fone, quando de repente um homem armado invade o ônibus e anuncia: "Ninguém sai daqui vivo se não obedecer". Foi exatamente o que aconteceu nesta manhã de segunda-feira em uma linha de transporte urbano no Pará — e o pior? O bandido decidiu transmitir tudo ao vivo, como se fosse um reality show macabro.

Por volta das 8h30, passageiros do coletivo que fazia a rota Belém-Ananindeua viveram minutos de terror. O criminoso — que parecia estar sob efeito de drogas, segundo relatos — não só manteve cerca de 15 pessoas reféns por quase duas horas, como filmou toda a ação com um celular, postando em uma rede social pouco conhecida.

"Isso aqui vai bombar na internet"

Sim, ele realmente disse isso. Enquanto apontava a arma para passageiros assustados, o homem fazia comentários absurdos para a câmera: "Quem quiser fama, vem cá pro close", provocava, alternando entre risadas e ameaças. Alguns reféns chegaram a aparecer no vídeo, visivelmente em pânico.

O que mais chocou:

  • A naturalidade com que o criminoso lidava com a situação
  • A demora de 40 minutos até a primeira ação policial
  • Os vídeos que continuaram circulando mesmo após a prisão

Quando a polícia finalmente chegou, o desfecho foi quase anticlimático — o bandido se rendeu sem resistência, mas não antes de pedir likes (!) para sua live. Sim, você leu certo.

Efeito copycat?

Especialistas em segurança já alertam: esse caso perigoso pode inspirar outros criminosos em busca de notoriedade digital. "Quando o crime vira espetáculo, estamos lidando com algo muito mais complexo do que uma simples ação criminosa", analisa a psicóloga forense Dra. Luana Braga.

Enquanto isso, nas redes sociais, o caso divide opiniões — alguns condenam a cobertura midiática, outros culpam a "cultura do viral a qualquer custo". Uma coisa é certa: esse não será o último caso do tipo. Infelizmente.