
Imagine o susto: um ônibus lotado, gente voltando do trabalho, crianças cansadas... e de repente, o caos. Foi assim que passageiros da linha 641 viveram um pesadelo nesta terça-feira (30) em Manaus. Dois homens — segundo relatos, armados e com o rosto coberto — entraram no coletivo como se fossem passageiros comuns, mas tinham outros planos.
"Parecia cena de filme", contou uma das vítimas que preferiu não se identificar. "Um deles gritou pra todo mundo ficar quieto, enquanto o outro passava recolhendo celulares e carteiras." O assalto durou menos de 5 minutos, mas deixou marcas profundas. Ninguém se feriu fisicamente, mas o trauma? Esse vai demorar a passar.
O que se sabe até agora
A Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) assumiu o caso e já está analisando imagens de câmeras de segurança — tanto do ônibus quanto de estabelecimentos próximos ao local do crime, na Zona Leste da cidade. Os investigadores acreditam que os bandidos conhecem bem a região e podem ter planejado o golpe com antecedência.
- Horário: Por volta das 19h30, quando o ônibus estava quase cheio
- Local: Trecho da avenida principal do bairro Cidade Nova
- Modus operandi: Ameaçaram passageiros com uma arma branca e fugiram a pé
O motorista — um veterano com 15 anos de profissão — disse que não teve como reagir. "Quando vi a situação, pensei primeiro na segurança das pessoas. Dinheiro a gente recupera, vida não", desabafou ele, que também teve seu celular levado.
A caçada aos criminosos
A polícia trabalha com duas hipóteses: ou os assaltantes são novatos (pela falta de sofisticação do crime) ou então estão testando novos métodos. "Temos visto um aumento nesse tipo de ação", admitiu um delegado que acompanha o caso. "Eles sabem que ônibus no horário de pico são alvos fáceis — muita gente distraída, cansada..."
Enquanto isso, moradores da região estão assustados. "Todo dia pego esse ônibus com minha filha", contou uma professora. "Agora vou ter que pensar em alternativas, mesmo que mais caras." Outros passageiros relataram que vão passar a evitar transportar objetos de valor — ou pelo menos não deixá-los à vista.
E você? Já passou por situação parecida? Como acha que poderíamos melhorar a segurança no transporte público? Deixe sua opinião — quem sabe ela não ajuda a encontrar soluções?