Tragédia em Boate Termina com Homem Atropelado e Esfaqueado no Paraná
Briga em boate termina com homem atropelado e esfaqueado no PR

O que começou como uma noite de diversão numa boate de Londrina virou um pesadelo de sangue e adrenalina. Por volta das 3h da madrugada, uma discussão banal — dessas que rolam quando álcool e ego se misturam — escalou para algo que nem os seguranças do local conseguiram conter.

Testemunhas contam que o clima esquentou rápido. Dois homens, ambos na casa dos 30 anos, trocaram insultos perto do bar. "Foi coisa de segundos", relata um frequentador que pediu anonimato. "Um empurrão aqui, outro ali, e de repente tava todo mundo separando briga."

Fuga Desesperada

O que ninguém esperava? Que o conflito continuaria nas ruas escuras do bairro industrial. A vítima — vamos chamá-lo de "Rafael" pois a família ainda não autorizou a divulgação do nome — correu como quem sabe que a vida depende disso. Mas os perseguidores estavam determinados.

Primeiro veio o carro. Um golpe seco de para-choque contra carne e osso, jogando o homem no asfalto. "Parecia cena de filme", disse uma moradora acordada pelo barulho. "Só que o pior ainda estava por vir."

Violência Extrema

Enquanto Rafael tentava se levantar, um dos agressores desferiu pelo menos três facadas — uma perfurou o pulmão. Os criminosos fugiram antes que a Polícia Militar chegasse, deixando para trás um rastro de horror: marcas de pneus, sangue e o silêncio pesado de quem testemunhou o inexplicável.

O SAMU fez o que pôde no local antes de levar a vítima ao Hospital Universitário. Cirurgias de emergência, tubos, máquinas... O estado ainda é crítico, mas os médicos garantem que ele está lutando. Já a políce — esses tão atarefados — trabalha com duas linhas: rixa pessoal ou briga de facções. Sim, porque em Londrina, infelizmente, tudo pode virar caso de guerra territorial.

Enquanto isso, a tal boate — que prefere não ter seu nome vinculado ao caso — divulgou nota dizendo que "tomou todas as providências legais". Os frequentadores, porém, contam outra história: seguranças insuficientes, iluminação ruim e zero prevenção. Alguém aí falou em responsabilidade?