
O clima na Serra ficou pesado nessa quinta-feira, e não foi por causa do tempo. Um daqueles dias que começam normal e terminam com a cidade falando só numa coisa: mais violência. Dessa vez, o alvo foi um homem - executado com vários tiros - e um adolescente, que acabou na linha de fogo.
Segundo as primeiras informações que circularam - e nessas horas sempre tem muita especulação - o crime aconteceu por volta das 19h30, no bairro Feu Rosa. Um lugar que, convenhamos, já vive no radar da violência. A polícia chegou e encontrou a cena: um homem caído, sem vida, e um adolescente de 17 anos ferido.
O que se sabe até agora? Bom, as investigações mal começaram, mas os boatos nas redes sociais já correm soltos. Tudo indica que foi mais um capítulo dessa guerra sem fim entre facções que disputam território. O homem foi executado - e essa palavra é forte, mas é a que melhor define - com pelo menos oito tiros. O adolescente, que estava por perto, levou um único disparo. Sorte? Azar? Quem pode dizer...
O adolescente e o socorro
O jovem foi levado correndo para o Hospital São Lucas, na Serra Sede. Pelas informações que consegui apurar, o estado dele é estável. Um alívio, né? Em meio a tanta tragédia, pelo menos uma notícia menos pior. Mas imagina o susto? O trauma? Coisa que ninguém merece viver.
A cena do crime
A Polícia Militar isolou a área - aquela fita amarela que a gente vê no cinema, mas que na vida real é sinônimo de coisa séria. Os peritos trabalharam no local para tentar juntar as peças desse quebra-cabeça macabro. Testemunhas? Todo mundo viu, mas ninguém viu nada. O medo fala mais alto, e quem pode julgar?
O homem assassinado ainda não teve a identidade revelada. Procedimento padrão, até a família ser comunicada. Uma espera angustiante para alguém, em algum lugar, que ainda não sabe que perdeu um ente querido.
O que diz a polícia?
O caso está sob investigação da Delegacia de Homicídios da Serra. Eles seguem apurando os motivos e autoria do crime - que, vamos combinar, todo mundo já suspeita onde isso vai dar. Guerra de facções não é novidade por aqui, mas cada vida perdida deveria doer mais.
Enquanto isso, a pergunta que não quer calar: até quando? A violência na Serra - e em todo o Espírito Santo - parece um filme repetido, com mesmo roteiro triste e final sempre aberto para mais capítulos.