
Era uma daquelas estratégias que pareciam saídas de um filme de ação — mas aconteceu de verdade, aqui mesmo na Bahia. Uma quadrilha especializada em roubos a estabelecimentos comerciais foi presa pela polícia usando um método, digamos, fora da caixa: sacolas adaptadas para bloquear sinais de alarme.
Pois é. Enquanto a gente se preocupa com celular de última geração, esses caras estavam investindo em tecnologia do crime. E olha que a coisa funcionava — até a polícia botar as mãos neles, claro.
Como o golpe funcionava?
O esquema era simples, mas engenhoso (pra variar, no sentido ruim da palavra):
- Os criminosos entravam nas lojas como clientes comuns
- Carregavam sacolas aparentemente normais — mas que escondiam um dispositivo capaz de interferir em sistemas de segurança
- Quando o alarme era acionado, o sinal simplesmente não chegava à central de monitoramento
"Parece coisa de ficção científica, mas infelizmente é real", comentou um delegado envolvido no caso, visivelmente impressionado com a criatividade malfadada do grupo.
A queda da quadrilha
Nada escapa pra sempre, né? A polícia baiana — que anda mais afiada que faca nova — prendeu os integrantes da quadrilha em flagrante durante uma ação em um shopping da região. Segundo as investigações, o grupo já vinha atuando há meses e tinha alvos específicos:
- Lojas de eletrônicos
- Joalherias
- Estabelecimentos com alto fluxo de caixa
Curiosamente (ou não), todos os presos tinham passagem pela polícia — alguns por crimes similares, outros por delitos completamente diferentes. "É aquela velha história: quem não aprende, repete", filosofou um dos investigadores, enquanto catalogava os equipamentos apreendidos.
Entre o material confiscado, além das famigeradas sacolas, havia:
- Dispositivos de interferência de sinal
- Celulares "limpos" (aqueles que não deixam rastro, sabe?)
- Roupas usadas para disfarce
O caso serve de alerta para comerciantes. Num mundo onde até bandido faz curso de atualização, investir em sistemas de segurança mais robustos deixou de ser opção — virou necessidade básica.