Numa ação que parece saída de um roteiro de filme policial, a PM deu um xeque-mate em uma quadrilha que vinha tirando o sono dos motociclistas de Arujá. Quatro homens — que, diga-se de passagem, não eram nenhuns amadores — acabaram algemados, enquanto dois adolescentes caíram na rede.
A operação, que rolou na madrugada, foi fruto de semanas de investigação. Os caras agiam com uma cara de pau impressionante: abordavam as vítimas como se fossem amigos, mas no segundo seguinte já estavam sumindo com as motos. O modus operandi? Bem ensaiado, quase profissional.
Como a quadrilha operava
Os investigadores descobriram que o grupo tinha até um "protocolo":
- Selecionavam motos de alto valor — nada de pegar qualquer tranqueira
- Agiam principalmente à noite, quando a visibilidade era menor
- Usavam rotas alternativas para despistar possíveis perseguições
Não à toa, segundo um delegado que preferiu não se identificar, "era uma das organizações mais bem estruturadas que já vimos atuando nesse tipo de crime".
O que foi apreendido
Além dos suspeitos — que agora vão ter bastante tempo para repensar suas escolhas de vida —, os PMs encontraram:
- Duas motos com numeração raspada (óbvio, né?)
- Diversas ferramentas usadas para... bem, "reconfigurar" os veículos
- Celulares que provavelmente guardavam conversas comprometedoras
Os dois adolescentes apreendidos — sim, a vida do crime começa cedo — foram encaminhados para a Fundação CASA. Já os adultos, esses foram direto para a cadeia, onde vão ter todo o tempo do mundo para admirar as grades.
"Essa operação mostra que o crime não compensa", declarou um dos policiais envolvidos, com aquela voz de quem já viu muita coisa. E de fato, parece que a conta chegou para essa turma.
