Prisão no Rio: Suspeito de homicídios ligados ao esquema 'Faraó do Bitcoin' é capturado pela polícia
Prisão no RJ: suspeito de homicídios do "Faraó do Bitcoin" capturado

Era uma terça-feira cinzenta quando os investigadores finalmente fecharam o cerco. Depois de meses vasculhando pistas que pareciam levar a lugar nenhum, a equipe da Delegacia de Homicídios do Rio prendeu o principal suspeito de uma série de crimes que misturavam o mundo violento dos assassinatos com o universo high-tech das criptomoedas.

O indivíduo — cujo nome ainda não foi divulgado pela polícia — seria o braço direito do tal "Faraó do Bitcoin", figura misteriosa por trás de uma rede de golpes que já deixou rastro de sangue em pelo menos três estados. Segundo fontes próximas ao caso, os homicídios estariam ligados a acertos de contas entre integrantes da organização.

Modus operandi que chocou investigadores

O que mais surpreendeu os delegados foi a frieza dos crimes. "Não eram execuções comuns", comentou um investigador que pediu para não ser identificado. "Cada detalhe parecia calculado para enviar mensagens específicas."

  • Vítimas eram atraídas com promessas de investimentos milionários
  • Corpos apareciam em locais públicos com marcas ritualísticas
  • Os assassinos usavam técnicas de ocultação digital avançadas

Numa reviravolta digna de roteiro de filme, a prisão aconteceu durante uma batida num apartamento de luxo em Copacabana. O suspeito — que vivia sob identidade falsa — tentou fugir pelo telhado, mas acabou sendo rendido sem resistência.

Bitcoin e sangue: a combinação mortal

O caso expõe o lado sombrio do mercado de criptomoedas no Brasil. Enquanto muita gente pensa em Bitcoin como oportunidade de investimento, poucos imaginam que por trás dessa moeda virtual possa existir uma rede criminosa tão bem estruturada.

"Essa organização operava como uma empresa", explica o delegado responsável. "Tinha setores específicos para recrutamento, execução e até contabilidade digital. Só que no lugar de produtos, eles comercializavam morte."

Os investigadores agora correm contra o tempo para desvendar toda a teia de conexões. Com a prisão do suspeito, esperam chegar até os mandantes dos crimes — incluindo o famigerado "Faraó", que continua foragido.

Enquanto isso, o preso deve responder por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e associação criminosa. A polícia não descarta a possibilidade de novos crimes serem atribuídos a ele conforme a investigação avança.