Imagine só: 14 mil pares de tênis empilhados como um castelo de cartas prestes a desmoronar. Foi essa cena surreal que agentes da PRF encontraram durante uma blitz de rotina na BR-251, perto de Salinas, no norte de Minas. O cheiro de couro falsificado era tão forte que dava para sentir a metros de distância.
Segundo os policiais, o caminhão — que parecia comum à primeira vista — escondia um verdadeiro tesouro pirata. Marcas famosas como Nike e Adidas estavam ali, todas falsificadas com uma qualidade que enganaria qualquer desavisado. "Até a etiqueta vinha com erro ortográfico", contou um dos agentes, rindo da cara de pau dos falsificadores.
Operação surpresa pega contrabandistas desprevenidos
Era por volta das 10h da manhã quando a PRF decidiu parar aquele veículo suspeito. O motorista — que agora deve estar arrependido até o último fio de cabelo — tentou inventar uma história furada sobre transportar "material esportivo". Só que os policiais, experientes como são, notaram algo estranho:
- As caixas estavam mal encaixadas
- Não havia nota fiscal
- O nervosismo do condutor era palpável
Quando abriram a carga, bingo! Lá estavam os tênis que, se fossem originais, valeriam uma pequena fortuna. Calcula-se que o prejuízo para as marcas ultrapasse R$ 2 milhões — dinheiro que, obviamente, ia direto para o bolso de criminosos.
O que acontece agora?
O motorista, coitado, já está respondendo por crime contra a propriedade industrial. Já os calçados? Vão virar pó. Literalmente. A PRF costuma destruir esse tipo de mercadoria em cerimônias públicas — quem sabe não fazem um "churrasco de tênis" dessa vez?
E você, já comprou algo pirata sem querer? A gente sabe que o preço é tentador, mas vale lembrar: por trás desses produtos, tem muito mais do que economia — tem crime organizado, sonegação e, claro, qualidade duvidosa. Fica a dica!
