Operação na BR-101: PF e PRF apreendem 52 kg de drogas em ação surpresa no RJ
PF apreende 52 kg de drogas na BR-101 no RJ

Numa ação que pegou até os mais experientes de surpresa, a Polícia Federal e a PRF botaram o pé na estrada — literalmente — e interceptaram um carregamento que não estava no mapa. Foi na BR-101, perto de Campos dos Goytacazes, que a blitz rendeu frutos: nada menos que 51,8 kg de drogas, escondidos como quem não quer nada.

Segundo fontes próximas ao caso, os agentes já estavam de olho há tempos — e quando a hora chegou, não deram moleza. Dois suspeitos, que tentaram passar despercebidos no fluxo pesado da rodovia, agora respondem por tráfico. A carga? Maconha e cocaína, divididas em pacotes que nem um quebra-cabeça mal armado.

Detalhes que impressionam

O que chama atenção não é só a quantidade — que daria para abastecer meia cidade — mas a cara de pau. Os caras usavam um veículo comum, desses que você vê todo dia na rua, como se fosse mais um passeio de domingo. Só que, no porta-malas, a história era outra.

  • 51,8 kg no total — desses, 47 kg eram de maconha e 4,8 kg de cocaína
  • Dois homens detidos — sem direito a "foi mal, eu tava só dando carona"
  • Material já encaminhado para perícia — porque papelada, nesse caso, é o que não falta

E olha que a BR-101 não é brincadeira. Uma das rodovias mais movimentadas do país, virou rota preferencial para quem acha que consegue passar batido. Dessa vez, o tiro saiu pela culatra.

O que vem por aí?

Os investigados agora enfrentam a música — e não é sertanejo. Tráfico de drogas no Brasil pode render até 15 anos de cana, sem direito a condicional no primeiro ato. Enquanto isso, a PF garante que a operação não para por aqui. "É só o começo", diz um agente que preferiu não se identificar — afinal, em guerra ao tráfico, anonimato é item de sobrevivência.

Moradores da região, acostumados com o vai e vem de cargas suspeitas, torcem para que ações como essa virem rotina. "A gente sabe que tem coisa errada passando aqui todo dia", comenta um motorista que pediu para não ser nomeado. "Quando prendem, dá um alívio — mas amanhã tem mais."