Operação no RS desmantela rede de tráfico de drogas e apreende arsenal ilegal
Operação no RS prende traficantes e apreende arsenal

Imagine acordar com o barulho de sirenes e helicópteros cortando o céu. Foi assim que começou a manhã para alguns moradores do Rio Grande do Sul nesta segunda-feira (5), quando uma megaoperação da polícia colocou um freio em uma rede criminosa que misturava drogas e armas como se fosse um negócio de esquina.

Não foi pouca coisa — a ação, que envolveu mais de 100 agentes, resultou na prisão de 15 pessoas e na apreensão de um verdadeiro arsenal: 32 armas de fogo (algumas tão potentes que até assustariam em um filme de ação), munição que daria para abastecer um pequeno exército e, claro, drogas em quantidade suficiente para intoxicar uma cidade inteira.

O esquema que virou pó

Os investigadores — que trabalhavam no caso há meses, quase como detetives de série policial — descobriram que a organização não só vendia drogas, mas também fazia um "combo" perigoso: oferecia armas pesadas para "clientes selecionados". Parece roteiro de filme, mas era a realidade no sul do país.

Entre os presos, alguns nomes já eram velhos conhecidos da justiça. "Eles achavam que estavam intocáveis, mas hoje o jogo virou", comentou um delegado, com aquele tom de quem finalmente prendeu o vilão no último capítulo.

O que foi apreendido?

  • 32 armas de fogo (incluindo rifles que não ficariam fora de lugar em uma guerra)
  • Mais de 1.000 munições de diversos calibres
  • Drogas variadas (cocaína, maconha e até algumas substâncias que pareciam saídas de um laboratório de ficção científica)
  • Dinheiro em espécie e veículos usados no transporte do material ilegal

Curiosamente, os criminosos tinham até um sistema de "atendimento ao cliente" — com linhas telefônicas dedicadas e pontos de distribuição que funcionavam com horário marcado. "Eles agiam como se fossem uma empresa legítima, só que vendendo destruição", disparou um dos investigadores.

E agora?

Os presos já estão sendo interrogados e, segundo fontes, alguns começaram a colaborar. A polícia acredita que essa operação — batizada ironicamente de "Limpeza Geral" — possa desvendar outros esquemos na região. "Isso aqui é só a ponta do iceberg", garantiu um agente, enquanto embalava evidências.

Para os moradores, a sensação é de alívio, mas também de cautela. Afinal, como disse uma vizinha que preferiu não se identificar: "Arma e droga é igual a barata — onde tem uma, tem mais escondidas". A polícia promete continuar a caçada.