Operação Cactos de Fogo: Polícia desmantela esquema de tráfico em Xique-Xique, Bahia
Operação Cactos de Fogo desmantela tráfico na Bahia

Não foi um dia qualquer em Xique-Xique. Enquanto a cidade ainda bocejava sob o sol escaldante do sertão baiano, uma operação policial meticulosa — batizada de Cactos de Fogo — colocou o crime organizado contra a parede. E olha que não foi pouco: mais de 100 quilos de drogas, armas de grosso calibre e uma quantia em dinheiro que daria para comprar um pequeno sítio.

Segundo fontes próximas à investigação, o esquema operava como uma "empresa familiar do mal", com ramificações que iam desde o abastecimento até a distribuição em pelo menos três estados do Nordeste. Os alvos? Dois irmãos que, aparentemente, achavam que o sertão era terra sem lei.

Como a operação desmontou o esquema

Parece filme, mas é a pura realidade:

  • Mandados de busca e apreensão em 5 endereços simultâneos
  • 7 veículos de luxo apreendidos (incluindo uma caminhonete com vidros fumês que mais parecia um tanque de guerra)
  • Equipes táticas usando drones e tecnologia de ponta para evitar confrontos

O delegado responsável — que pediu para não ser identificado — soltou uma pérola: "Quando a gente pensa que viu tudo nesse ramo, aparece um caso que supera a ficção." E não é que ele tem razão? Os criminosos usavam até sistema de monitoramento por câmeras, igual àqueles de shopping center.

O que dizem os números

De repente, Xique-Xique virou notícia nacional. Eis o balanço que deixou até os policiais mais experientes de queixo caído:

Drogas: 120 kg de maconha, 15 kg de cocaína e uma quantidade absurda de crack — suficiente para abastecer meia Bahia durante um fim de semana prolongado.

Armas: Dois fuzis AK-47 (o "queridinho" do crime organizado), três pistolas 9mm e muniação que daria para uma pequena guerra civil.

Dinheiro: R$ 250 mil em espécie, escondidos num compartimento secreto que mais parecia cenário de filme de espionagem.

E pensar que tudo isso acontecia numa pacata cidade do interior, onde — ironicamente — até os cachorros pareciam mais tranquilos que a média.