
Uma operação policial de grande porte desvendou um esquema sofisticado de tráfico internacional de drogas que operava entre São Paulo e o Espírito Santo. Segundo as investigações, criminosos paulistas recrutavam mergulhadores capixabas para esconder cargas de entorpecentes no casco de navios com destino a outros países.
O modus operandi
Os traficantes agiam com discrição e expertise técnica:
- Contratavam profissionais de mergulho experientes, oferecendo altos valores em dinheiro
- As drogas eram acondicionadas em embalagens à prova d'água e de alta resistência
- Os pacotes eram fixados em pontos estratégicos dos cascos das embarcações
- Utilizavam equipamentos profissionais para evitar detecção pelos sistemas de segurança portuários
A descoberta
A investigação começou após denúncias anônimas sobre atividades suspeitas em um porto capixaba. A Polícia Federal montou uma operação especial que:
- Monitorou os movimentos dos suspeitos por três meses
- Identificou os líderes da organização criminosa
- Mapeou toda a cadeia logística do esquema
- Coletou provas técnicas e testemunhais robustas
Na ação de desarticulação, foram presos 12 indivíduos, entre eles os mergulhadores recrutados e os financiadores da operação. Apreenderam ainda equipamentos de mergulho de alto padrão e mais de 200 kg de cocaína prontos para envio.
Impactos e próximos passos
As autoridades alertam que esse caso revela uma nova tendência no crime organizado:
- Uso de conhecimentos técnicos especializados para fins ilícitos
- Maior sofisticação nos métodos de ocultação de drogas
- Expansão das rotas internacionais do tráfico brasileiro
A investigação segue em andamento para identificar os receptores das drogas no exterior e possíveis conexões com outras organizações criminosas.