Imagine acordar e descobrir que seu negócio foi alvo de criminosos que nem deixaram rastros — só prejuízos. É exatamente o que está acontecendo com postos de combustível em Goiânia e cidades vizinhas. Uma quadrilha bem estruturada — e com métodos que parecem saídos de filmes — está aplicando golpes que deixam até os mais experientes de cabelo em pé.
Não são amadores. Eles usam desde dispositivos eletrônicos camuflados até "funcionários fantasmas" que desaparecem depois de aplicar o golpe. O modus operandi? Variável. Às vezes adulteram bombas de combustível; noutras, desviam valores diretamente do caixa. Criatividade não falta.
Como agem os criminosos?
Segundo relatos, a quadrilha se divide em três frentes:
- Os "infiltrados": Conseguem emprego em postos com documentos falsos e, dias depois, somem com valores ou alteram sistemas internos.
- Os "técnicos": Chegam alegando manutenção urgente e instalam dispositivos que adulteram medições — um verdadeiro pesadelo para o consumidor e para o dono do posto.
- Os "distraídos": Usam distrações para aplicar golpes clássicos, como troco falsificado ou cartões clonados.
E o pior? Muitas vítimas só percebem semanas depois. "É um crime de goteira — você vê o estrago quando já virou enchente", desabafa um dono de posto que perdeu R$ 15 mil em um mês.
Região em alerta
Não é só Goiânia. Cidades como Aparecida de Goiânia e Senador Canedo já registraram casos. A Polícia Civil investiga se os crimes estão interligados, mas — pasme — a falta de denúncias imediatas atrapalha. Muitos empresários têm medo de represálias ou de afugentar clientes.
Uma dica crucial? Desconfie de "promoções" milagrosas. Alguns postos golpistas usam preços abaixo do mercado como isca. Abaixo do tanque, só prejuízo.
