Operação da PF desmonta esquema milionário de venda ilegal de cigarros eletrônicos no Tocantins
Esquema de vapes ilegais movimentou R$ 5 mi no TO, diz PF

Parece que o Tocantins virou o faroeste dos vapes ilegais. A Polícia Federal acaba de desembuchar um esquema que tava movimentando uma grana preta — estamos falando de quase R$ 5 milhões em cigarros eletrônicos vendidos debaixo dos panos. E olha que a história é mais enrolada que fio de pipa.

O pulo do gato

Segundo os investigadores, a galera por trás disso tudo não tava brincando de vender uns vapes no zap não. Era negócio organizado, com direito a rotas de distribuição que iam além das divisas do estado. Imagina só: produtos entrando sem nota fiscal, sem alvará, e o pior — muitos deles falsificados, com quem sabe o que dentro.

"Quando a gente começou a seguir o dinheiro, viu que tava lidando com uma rede bem estruturada", contou um delegado que pediu pra não ser identificado. "Não eram dois ou três malandros, era um esquema profissional."

Como a PF descobriu?

  • Denúncias anônimas deram o pontapé inicial
  • Monitoramento de redes sociais mostrou anúncios suspeitos
  • Rastreamento de transações bancárias incomuns
  • Operação disfarçada comprou produtos para análise

E aqui vai o pulo do gato: parte da grana tava sendo lavada através de comércios legítimos. Lojas de conveniência, até mesmo uma pequena rede de posto de gasolina — tudo fachada pra esquentar dinheiro do tráfico de vapes.

O perigo por trás do vapor

Os médicos que conversaram com a equipe de reportagem não pouparam críticas. "Esses produtos ilegais são uma roleta-russa", disparou a Dra. Luana Mendes, pneumologista. "Sem controle sanitário, podem conter substâncias cancerígenas em concentrações absurdas."

E não é que a moda pegou? Nas escolas da região, professores relatam que o comércio entre adolescentes virou epidemia. "Tem aluno que chega a faltar aula pra revender", contou uma diretora que preferiu não se identificar.

O que diz a lei?

  1. Venda de cigarros eletrônicos é proibida no Brasil desde 2009
  2. Produtos apreendidos são destruídos
  3. Penas podem chegar a 8 anos de prisão por formação de quadrilha

Agora a PF tá de olho nos "peixes grandes". Até o momento, seis pessoas foram presas em flagrante, mas os investigadores garantem que a lista de alvos vai aumentar. "Isso aqui é só o começo", avisou o superintendente regional.

E você, já viu esse tipo de comércio por aí? A situação tá tão feia que até em banquinha de shopping center já encontraram produto ilegal. O negócio é ficar esperto — além de ser crime, ninguém sabe o que realmente tá inalando com esses vapes piratas.