Escândalo da Ultrafarma: Dono preso em esquema milionário — Veja os detalhes
Dono da Ultrafarma preso em esquema milionário

Era um daqueles casos que parecem saídos de roteiro de filme — só que, infelizmente, era real. O Ministério Público de São Paulo acabou desbaratando uma teia financeira tão intrincada que deixaria até os mais experientes contadores de cabelo em pé.

O alvo? Nada menos que o dono da rede Ultrafarma, preso nesta segunda-feira (12) após meses de investigação. Mas como diabos esse esquema funcionava? Bom, segura aí que a coisa é complexa.

O modus operandi

Segundo as provas reunidas pelo MP, a jogada envolvia uma rede de empresas fantasmas — aquelas que existem só no papel, sabe? — usadas para desviar recursos em grande escala. A coisa era tão bem armada que:

  • Movimentações financeiras ultrapassavam os R$ 100 milhões
  • Documentos eram adulterados com uma frequência assustadora
  • Os valores desviados sumiam em contas no exterior

Não à toa, os investigadores levaram quase um ano para conectar todos os pontos. "Foi como desmontar um relógio suíço com as mãos tremendo", confessou um dos delegados envolvidos.

Quem mais está no páreo?

O dono da Ultrafarma não estava sozinho nessa jornada pelo mundo da ilegalidade. Pelo menos outros cinco executivos — alguns deles com cargos de confiança na empresa — estão na mira da justiça. E olha que interessante: dois deles já tinham passagem pela polícia por crimes financeiros. Coincidência? Difícil acreditar.

O MP já adiantou que as investigações continuam a todo vapor. "Ainda há fios soltos nessa teia", garantiu o promotor responsável pelo caso, que preferiu não se identificar.

Impacto nos consumidores

E você, que sempre comprou na Ultrafarma, deve estar se perguntando: como isso me afeta? Bom, a princípio, as lojas continuam funcionando normalmente — pelo menos por enquanto. Mas especialistas alertam:

  1. Preços podem subir para cobrir possíveis multas
  2. A reputação da marca levou um golpe difícil de reparar
  3. Investidores podem pensar duas vezes antes de colocar dinheiro na empresa

Não é à toa que as ações da rede despencaram mais de 15% logo após a notícia da prisão. O mercado, como sempre, não perdoa.

Enquanto isso, o dono da Ultrafarma aguarda julgamento em prisão preventiva. Resta saber quantos outros nomes serão arrastados para a luz nesse escândalo que parece longe de acabar. Como diria meu avô: "Quando a esmola é demais, o santo desconfia". E nesse caso, a esmola foi grande demais.