Não é de hoje que o campo vira palco de conflitos, mas o que acontece em São Luís ultrapassa os limites. Uma quadrilha agindo como se fosse dona do pedaço — e aterrorizando quem ousa ficar no caminho. Moradores relatam cenas de puro desespero: casas invadidas, famílias expulsas a força e um clima de medo que parece saído de filme de faroeste.
"Eles chegaram como se fossem donos de tudo", conta um morador que prefere não se identificar — afinal, quem vai arriscar a própria pele? "Disseram que a área era deles agora. Quem não saísse, ia se arrepender." E não era blefe. Alguns teimaram em ficar... e logo entenderam o recado.
Operação tenta frear a onda de violência
A polícia já está em campo, mas parece um jogo de gato e rato. A tal "operação" — que soa mais como um desespero para conter o caos — tenta localizar os criminosos. Só que a região é vasta, cheia de esconderijos, e os caras parecem ter informação antes mesmo da ação começar. Alguém está vazando algo? Ou será que é só má sorte mesmo?
Enquanto isso, as vítimas seguem sem ter pra onde ir. Algumas acampadas em abrigos improvisados, outras sumiram do mapa — será que foram embora por vontade própria ou...? Melhor nem pensar.
O que dizem as autoridades?
Ah, o clássico discurso de "estamos investigando". Só que dessa vez, até eles parecem estar com a pulga atrás da orelha. "É uma situação grave", admite um delegado, num raro momento de sinceridade. "Mas não vamos descansar até prender todos." Será? Porque até agora, o saldo é zero prisões e muita gente com medo de voltar pra casa.
Enquanto a polícia patina, os criminosos agem. E a pergunta que não quer calar: até quando essa zona de guerra não declarada vai continuar? Porque se depender dos moradores, já passou da hora de alguém botar ordem nesse caos.
