Era uma tarde quente de terça-feira quando os agentes finalmente fecharam o cerco. Depois de meses de investigação — aquela teimosia típica de quem não desiste fácil —, o sujeito que botou um distrito inteiro no Ceará de joelhos acabou engolido pela própria arrogância. Preso em São Paulo, num apartamento de luxo que cheirava a dinheiro mal conquistado.
O tal "mandante", como dizem por aí, tinha nas costas uma lista de crimes que dariam um romance policial. Expulsou famílias inteiras, aterrorizou agricultores, e ainda achou que sairia impune. Engano feio. A Polícia Civil, em parceria com forças de outros estados, deu um xeque-mate que deixou até os mais céticos impressionados.
O que se sabe até agora:
- Modus operandi: Usava capangas para coagir moradores a abandonar terras — alguns sob ameaça de morte, outros com "propostas" que não podiam recusar.
- Conexões perigosas: Teria ligações com facções que atuam em pelo menos três estados. Um quebra-cabeça que ainda está sendo montado.
- Fuga frustrada: Tentou se esconder na capital paulista, mas esqueceu que a tecnologia e a teimosia dos investigadores andam de mãos dadas.
E olha só a ironia: o mesmo homem que mandou destruir casas alheias agora vai conhecer a cela de concreto. A justiça, quando resolve agir, tem um senso de humor peculiar.
Reação no distrito:
"A gente dorme um pouco mais tranquilo", confessou um morador que pediu para não ser identificado — o medo ainda lateja, como um machucado que cicatriza devagar. Outros comemoraram com fogos, aqueles barulhos que parecem dizer "ainda estamos aqui".
Resta saber: essa prisão é o fim ou só um capítulo? A polícia garante que a investigação continua, afinal, uma teia dessa magnitude não se desfaz com uma única queda. Fiquemos de olho.
