
Era uma daquelas notícias que deixam a cidade em estado de choque. Um crime brutal, daqueles que a gente lê e torce pra ser ficção — mas não era. Em Porto Velho, capital de Rondônia, um fisioterapeuta foi executado a tiros em plena luz do dia. O suspeito? Um homem que, pasmem, confessou o crime em vídeo dias antes da prisão.
Segundo as investigações, tudo aconteceu numa dessas ruas de bairro residencial, onde ninguém espera violência. A vítima, profissional conhecido na região, foi surpreendida por disparos certeiros. Testemunhas contam que ouviram os estampidos, mas quando chegaram... Era tarde demais.
Confissão viral e reviravolta
O que mais chocou — além do óbvio — foi a cara de pau do criminoso. Em vez de fugir, o cara decidiu gravar um vídeo assumindo a autoria. "Fui eu mesmo", dizia, como se estivesse contando qual time ganhou o jogo. O vídeo circulou rápido, viralizou, e aí... Silêncio.
Até que, três dias depois, a polícia botou as mãos nele. Dizem que tava escondido num lugar tão óbvio que até parece roteiro de filme ruim. Mas não era filme, era a vida real — dura, cruel e sem cortes.
Reação da comunidade
No bairro onde aconteceu, o clima é de luto e revolta. "A gente vive com medo agora", desabafa uma vizinha que prefere não se identificar. E quem pode culpá-la? Quando a violência chega tão perto, a sensação é de que amanhã pode ser qualquer um de nós.
O fisioterapeuta morto deixou família, pacientes, amigos. Gente que agora precisa aprender a viver com um buraco no peito — desses que não fecha com fisioterapia nem remédio.
Enquanto isso, o suspeito aguarda julgamento. A pergunta que fica: será que essa prisão vai trazer algum alívio? Ou é só mais um capítulo nessa história sem fim de violência que a gente teima em chamar de "cotidiano"?