
Eis que o STJ — sem rodeios ou meias palavras — cravou o martelo: o caso do ex-jogador Bruno Henrique não vai pra Justiça Federal. A defesa tentou, argumentou, mas a 6ª Turma do tribunal foi categórica. O processo fica mesmo no Distrito Federal, onde tudo começou.
Não foi uma decisão unânime, diga-se. Dois ministros bateram o pé, achando que o caso tinha "cheiro federal" — mas três votaram contra. E assim, num jogo de maioria simples, a turma decidiu que não há motivos pra mudar de arena judicial.
O que tá em jogo?
Pra quem não acompanhou o vai-e-vem (e são muitos, afinal o caso já virou uma novela): a defesa do ex-atleta queria mudar o processo de endereço. Alegavam que, como o crime teria acontecido em mais de um estado, a Justiça Federal deveria pegar o caso. Mas o STJ não comprou a ideia.
"A competência já tá definida desde o início", disparou um dos ministros, num tom que não deixava dúvidas. E olha que o argumento da defesa até tinha sua lógica — mas convencer o STJ? Tarefa pra Hércules.
E agora?
Com a decisão, o processo continua rolando na 1ª Vara Criminal do DF. E isso pode ser crucial, porque — vamos combinar? — cada tribunal tem seu jeito de jogar. A defesa já avisou que não vai desistir tão cedo, mas as opções estão ficando escassas.
Curiosamente, essa história toda lembra aquele ditado: "casa onde falta pão, todos ralham e ninguém tem razão". Só que aqui, no lugar de pão, temos um processo cheio de idas e vindas — e cada lado jurando que a razão está com eles.
Enquanto isso, o relógio judicial não para. E Bruno Henrique? Aguarda os próximos capítulos dessa trama que, convenhamos, já daria um ótimo roteiro de filme.