Personal Trainer Tem Condenação por Furto de Bicicleta de Luxo Mantida pelo TJ-SP | Confira os Detalhes
Personal trainer condenado por furto de bike de R$ 7 mil

Eis que a vida prega suas peças. Um personal trainer de Santos, que teoricamente deveria inspirar hábitos saudáveis, acabou com o nome manchado na Justiça por um deslize que beira o inacreditável. A história, que parece saída de um roteiro de filme, ganhou capítulo definitivo esta semana.

O Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação do profissional por furto de uma bicicleta que vale mais que o salário de muitos brasileiros. Sete mil reais! Quase um absurdo, não?

O crime que virou caso na Justiça

Tudo aconteceu em plena luz do dia, ou melhor, da noite. Em outubro de 2022, o personal trainer decidiu que faria seu treino de forma diferente. Apropriou-se indevidamente de uma bicicleta elétrica de alto padrão - daquelas que fazem qualquer ciclista babar - no bairro do Boqueirão, em Santos.

Parece piada, mas a Justiça não achou graça nenhuma. O recurso do acusado foi para o beleléu quando os desembargadores analisaram as provas. E olha que tinha prova pra dar com pau: imagens de câmeras de segurança mostravam claramente o momento do furto.

O valor da tentação sobre duas rodas

Você deve estar se perguntando: que bicicleta é essa que vale uma fortuna? Era uma e-bike elétrica da OGGI, modelo Hunter - uma verdadeira Ferrari sobre duas rodas. O preço? Sete mil reais, valor que deixaria qualquer um de queixo caído.

O personal trainer, que preferiu não ter o nome divulgado (e quem não preferiria?), tentou se defender no recurso. Alegou que as testemunhas não o identificaram corretamente e que... bem, as desculpas foram várias. Mas o TJ-SP não comprou a história.

O veredito final

A Quinta Câmara de Direito Criminal do Tribunal manteve a sentença original como um rochedo resistindo às ondas. Dois anos de prisão, convertidos em prestação de serviços comunitários e pagamento de cestas básicas. Parece pouco? A Justiça considerou a pena adequada, especialmente porque era a primeira vez que o réu enfrentava problemas com a lei.

O relator do caso, desembargador Antonio Celso Kfouri, foi categórico ao afirmar que as provas eram mais do que suficientes para sustentar a condenação. As imagens não deixavam dúvidas - era ele mesmo, o personal trainer, levando a bicicleta que não era sua.

Moral da história? Às vezes, a tentação aparece sobre duas rodas e com motor elétrico. Mas o preço a pagar pode ser bem mais alto que os R$ 7 mil da bicicleta. A reputação, essa, nem se fala...