
Imagine a cena: você está numa enrascada jurídica, aparece um "anjo da guarda" oferecendo resolver tudo rapidinho... Só que no final, o anjo vira um pesadelo financeiro. Pois é, essa tática velha como o Direito Romano continua pegando incautos no Rio.
A OAB-RJ, cansada de ver cariocas levando ferro, decidiu botar a mão na massa. Criaram uma cartilha tão didática que até meu sobrinho de 12 anos entenderia – e olha que ele mal sabe amarrar o tênis direito.
O que tem na cartilha que você não pode ignorar
Não é só aquela lenga-lenga burocrática que ninguém lê. O material vem com:
- Checklist matador pra identificar um picareta de bacharelado falso
- Perguntas que você precisa fazer antes de contratar um advogado
- Os golpes mais comuns (alguns tão criativos que até eu me surpreendi)
- Passo a passo se você já caiu no conto do vigário jurídico
E o melhor? Tudo explicado sem aquele juridiquês que parece grego arcaico. Até eu, que sempre achei que habeas corpus era nome de remédio, consegui entender.
O golpe do século XXI
Os caras tão evoluindo mais rápido que lei complementar. Agora usam até redes sociais – já vi perfil fake com foto gerada por IA, selinho da OAB falsificado e tudo. Parece real até demais, o que justamente é a red flag.
Um caso que me contaram: um senhorzinho quase perdeu o apartamento porque um "advogado" disse que poderia resolver uma dívida por fora. No final, o único problema resolvido foi a falta de dinheiro na conta do idoso.
Como não ser o próximo na estatística
- Desconfie de promessas milagrosas – Direito não tem atalho, quem diz que tem tá mentindo
- Verifique a inscrição na OAB (tem site pra isso, é rapidinho)
- Exija contrato formal – se o cara enrola, pula fora
- Cobre recibos de tudo – até do cafezinho se for o caso
E o conselho de ouro: se a proposta parece boa demais pra ser verdade, provavelmente é mentira. Como dizia meu avô, até advogado de porta de cadeia tem OAB.
A cartilha tá disponível no site da OAB-RJ – e o melhor, é de graça. Porque segurança jurídica deveria ser direito básico, não privilégio de quem pode pagar.