
Um neurocirurgião de 73 anos, com carreira consolidada no interior de São Paulo, está sendo investigado por supostamente importunar e estuprar ao menos cinco mulheres na região de Campinas. As denúncias, que vieram à tona nesta semana, chocaram a comunidade local e levantaram questionamentos sobre abuso de poder e violência sexual.
Segundo as investigações, o médico utilizava sua posição de prestígio para se aproximar das vítimas, muitas delas pacientes ou conhecidas do meio profissional. Os crimes teriam ocorrido em diferentes ocasiões, com padrões similares de abordagem.
Detalhes das acusações
As vítimas relataram à polícia que o neurocirurgião:
- Iniciava contatos sob pretexto profissional
- Criava situações de intimidade forçada
- Utilizava sua autoridade médica para coação
As investigações estão sendo conduzidas pela Delegacia de Defesa da Mulher de Campinas, que já colheu depoimentos e exames periciais.
Repercussão e andamento do caso
O Conselho Regional de Medicina foi notificado e pode abrir processo ético contra o profissional. Enquanto isso, a defesa do médico nega todas as acusações e afirma que ele será provado inocente.
Especialistas em violência de gênero alertam que casos como este evidenciam a importância de mecanismos de proteção mais eficazes contra abusos cometidos por figuras públicas e profissionais de prestígio.