
Ela chegou como qualquer outra passageira — mala de rodinhas, cara de sono e aquela pressa típica de quem tem voo para pegar. Mas bastou uma abordagem de rotina da Polícia Federal para que a viagem da mulher de 30 anos virasse um pesadelo. Acontece que seus sapatos escondiam mais do que os pés cansados.
Dentro dos calçados, os agentes encontraram nada menos que 1,3 kg de cocaína. Uma quantidade que, convenhamos, não passa despercebida. A droga estava meticulosamente — ou nem tanto — distribuída entre os dois pés, como se fosse uma tentativa desesperada de burlar a fiscalização.
Operação de rotina vira flagrante
O que parecia ser mais um domingo tranquilo no Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, transformou-se em cena de cinema policial. A PF realizava aquelas inspeções aleatórias que todo mundo torce para não cair — e ela caiu. A sorte (ou falta dela) da passageira estava lançada.
Agora vem o detalhe que faz a gente pensar: o voo era para São Paulo. Sim, aquela mesma São Paulo que já tem problemas suficientes sem precisar importar mais drogas da Bahia. A mulher, cuja identidade ainda não foi divulgada, deve estar se perguntando onde foi que errou na estratégia.
As consequências do ato falho
Imediatamente presa em flagrante por tráfico de drogas, ela foi encaminhada para a carceragem da Superintendência da PF em Salvador. O destino que era o aeroporto paulista acabou sendo substituído por uma cela — troca mais que injusta, convenhamos.
O caso já está sendo investigado sob todos os protocolos, e a Polícia Federal garante que não descansa quando o assunto é combater o tráfico de entorpecentes. E olha, pelos números — 1,3 kg é bastante coisa —, eles estão mesmo de olho aberto.
Quem passa pelo aeroporto de Salvador agora deve estar olhando para os próprios pés com certo receio. E não é para menos — a criatividade dos traficantes parece não ter limites, mas a eficiência da PF também não.