Moraes ordena prisão de destruidor de relógio e investigação contra juiz que o libertou
Moraes prende destruidor de relógio e investiga juiz

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a prisão de um homem acusado de destruir um relógio público em ato de vandalismo. A decisão também inclui a abertura de um inquérito para apurar a conduta do juiz que concedeu liberdade ao réu após a prisão em flagrante.

O caso do relógio destruído

O incidente ocorreu quando o acusado, em atitude claramente registrada em vídeos, danificou um relógio de rua em local movimentado. O ato foi classificado como crime contra o patrimônio público, com repercussão imediata nas redes sociais.

Reação do STF

Alexandre de Moraes, ao analisar o caso, considerou que a liberação do acusado pelo juiz de primeira instância configurava possível afrouxamento no combate a crimes contra o patrimônio público. O ministro destacou em sua decisão:

"Atos de destruição do patrimônio público não podem ser tratados com leniência, sob risco de estimular novos casos"

Investigação contra magistrado

Além de ordenar a prisão do vandal, Moraes determinou:

  • Abertura de inquérito para apurar a conduta do juiz que liberou o acusado
  • Análise de possíveis irregularidades no processo
  • Encaminhamento do caso ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ)

Repercussão política

O caso reacendeu o debate sobre:

  1. Os limites da atuação judicial
  2. A uniformização de critérios para crimes contra o patrimônio
  3. A autonomia das instâncias judiciais

Especialistas em Direito Penal divergem sobre a medida, com alguns defendendo a decisão de Moraes como necessária para coibir vandalismos, enquanto outros questionam possível interferência indevida em decisão de primeira instância.