
Parece piada, mas não é. Uma família que nadava no dinheiro — e agora está com os pés no banco dos réus — conseguiu um "help" do governo federal no auge da pandemia. E olha que a gente tá falando de gente que vendia terrenos como se fossem figurinhas da Copa, só que sem a parte chata de ter autorização.
Os "empreendedores" de Santa Catarina, condenados por comercializar áreas sem alvará, aparecem na lista de beneficiários do auxílio emergencial. Sim, aquela ajuda de R$ 600 que salvou tanta gente humilde. Ironia? Pra não dizer outra coisa.
O esquema milionário
Detalhe saboroso: enquanto aplicavam o golpe dos lotes fantasmas — alguns até em áreas de preservação ambiental —, cadastravam CPFs de laranjas pra sugar dinheiro público. Criatividade não faltava, só moral mesmo.
Números que impressionam
- Mais de R$ 1 milhão em auxílio desviado
- Terrenos vendidos até 5x o valor real
- Condenação por crime ambiental e estelionato
E pensar que enquanto isso, Dona Maria da esquina teve o benefício negado porque "ultrapassou a renda" em R$ 20. Coerência zero, Brasil mil.
Justiça finalmente acordou?
Depois de anos enrolando na Justiça — porque dinheiro compra até tempo, parece —, o caso chegou a uma sentença: 8 anos de prisão. Mas adivinha? Recursos à vista e os envolvidos ainda circulam por aí como se nada tivesse acontecido.
Moradores da região contam que o esquema funcionava feito relógio suíço: "Anunciam terreno, cobram adiantado, e quando você vai ver... era área pública ou de risco". Algumas vítimas perderam economias de vida.
E você, acha que essa turma vai devolver cada centavo do auxílio indevido? Ou vai ser mais um caso que cai no esquecimento? A resposta, infelizmente, a gente já sabe...