
Uma tragédia que começou como um sonho de autoestima terminou em luto. Na Zona Oeste do Rio, uma jovem de 23 anos — cheia de planos e expectativas — submeteu-se a uma cirurgia plástica e nunca mais voltou para casa. O procedimento, supostamente rotineiro, transformou-se em pesadelo.
O médico responsável, cujo nome ainda circula em sigilo entre autoridades, foi detido nesta segunda-feira (15). A prisão, é claro, não devolve a vida perdida — mas acende um debate urgente sobre a fiscalização desses procedimentos que, vamos combinar, estão cada vez mais comuns.
O que se sabe até agora?
A vítima, ainda não identificada oficialmente, procurou a clínica para realizar uma lipoaspiração. Parece simples, não? Só que não. Horas depois da intervenção, seu estado piorou drasticamente. Muito drasticamente.
Ela foi levada às pressas para o Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande. Mas já era tarde. O corpo não aguentou. O que exatamente deu errado? Isso a polícia ainda tenta descobrir.
A investigação corre solta
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) assumiu o caso — e não está brincando em serviço. Segundo apurou nossa reportagem, o cirurgião foi preso em flagrante por homicídio culposo. Ou seja: sem intenção de matar, mas, na visão da lei, com uma dose grave de negligência.
Não é a primeira vez que esse profissional aparece em notícias… mas preferimos não especular. O certo é que a Polícia Civil já adiantou: o laudo cadavérico é peça-chave. Ele dirá, com a frieza da ciência, o que tirou uma vida tão jovem.
Ah, e tem mais: a clínica onde tudo aconteceu também está sob os holofotes. Qual era sua situação? Regular? Tinha alvará? Tudo isso vai passar pelo pente fino.
E agora, José?
Enquanto a justiça segue seu curso, a família chora — e o questionamento fica. Até quando vidas serão perdidas em nome da estética? Quantos "erros" ainda serão tolerados?
O caso escancara, de forma brutal, os riscos por trás de um mercado que muitas vezes vende perfeição… mas esconde os perigos. E olha, não é sobre demonizar a cirurgia plástica — muitas são feitas com sucesso. É sobre responsabilidade. É sobre garantir que ninguém saia de uma mesa de operação dentro de um caixão.
O médico preso deve prestar depoimento nos próximos dias. Aguardemos. E que a verdade — por mais dolorosa que seja — venha à tona.