
Um médico está sendo investigado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) após uma paciente acusá-lo de atender embriagado em uma unidade de saúde de Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. O caso, que viralizou nas redes sociais, gerou revolta entre moradores e levantou debates sobre a responsabilidade profissional na área da saúde.
Segundo relatos, a paciente procurou atendimento no último final de semana e percebeu que o profissional apresentava sinais claros de embriaguez, como fala arrastada e dificuldade de coordenação motora. Ela registrou um boletim de ocorrência e enviou uma representação ao CRM.
CRM se pronuncia sobre o caso
Em nota, o CRM-SP informou que abriu um processo ético-profissional para apurar as denúncias. "Tomamos conhecimento do fato e estamos analisando com a seriedade que o caso demanda", afirmou o conselho. Se comprovada a irregularidade, o médico pode sofrer penalidades que vão desde advertência até a cassação do registro.
Reação dos moradores
A população de Ubatuba demonstrou indignação nas redes sociais. "Isso é um absurdo! Colocar a vida dos pacientes em risco é inaceitável", comentou uma usuária. Outros relatos anônimos sugerem que não seria a primeira vez que o profissional agiria dessa forma.
O caso também reacendeu discussões sobre a fiscalização de condutas médicas e a importância de denúncias nesses cenários. Especialistas em ética médica reforçam que o consumo de álcool durante o exercício da profissão configura infração grave, com possíveis consequências criminais.