
Um major boliviano foi preso recentemente sob a acusação de supostamente acobertar Marcondes Nardes, conhecido como 'Tuta', líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O militar, no entanto, nega qualquer envolvimento criminoso e afirma que apenas forneceu um documento sem receber qualquer benefício em troca.
De acordo com fontes próximas ao caso, o major teria facilitado a emissão de um documento que poderia ajudar o líder do PCC a se locomover com mais facilidade. As autoridades brasileiras e bolivianas estão investigando se houve, de fato, uma colaboração mais profunda entre o militar e a organização criminosa.
O que diz o major?
Em depoimento, o major boliviano declarou que sua única ação foi ajudar com um documento, sem qualquer intenção de favorecer o PCC. 'Não recebi nada em troca, apenas ajudei com um papel', afirmou. Ele insiste que não tinha conhecimento prévio sobre a identidade de 'Tuta' ou suas atividades criminosas.
Repercussão internacional
O caso ganhou destaque não apenas no Brasil, mas também na Bolívia, onde a prisão do militar causou surpresa. Autoridades bolivianas afirmam que estão colaborando com as investigações brasileiras para esclarecer os fatos. Especialistas em segurança pública alertam para a possibilidade de o PCC estar expandindo sua influência para outros países da América do Sul.
Próximos passos
O major boliviano permanece sob custódia enquanto as investigações continuam. Se comprovada sua participação ativa no auxílio ao PCC, ele pode enfrentar acusações graves tanto no Brasil quanto na Bolívia. Por enquanto, sua defesa mantém a tese de que ele agiu de boa fé, sem qualquer vínculo com o crime organizado.