Justiça autoriza retorno de PMs investigados por morte de advogado em Cuiabá — entenda o caso
Justiça permite retorno de PMs investigados por morte em Cuiabá

Eis que a Justiça de Mato Grosso resolveu dar um nó na cabeça de todo mundo. Os PMs investigados pelo suposto envolvimento na morte do advogado Nery — um caso que chocou Cuiabá no ano passado — receberam luz verde para voltar aos batentes. Sim, você leu certo.

O juiz responsável pelo caso, cujo nome não foi divulgado (conveniente, não?), alegou que não há provas suficientes para mantê-los afastados. "Medida cautelar desproporcional", disse ele. Enquanto isso, a família do advogado morto engole seco e espera por respostas que nunca chegam.

O que sabemos até agora?

O caso é mais embaixo do que poça após chuva forte:

  • Nery foi encontrado morto em circunstâncias nebulosas em agosto do ano passado
  • Testemunhas afirmam ter visto a vítima em discussão com policiais horas antes
  • Os PMs em questão negam qualquer participação — "tudo invenção", diz um deles

E agora, com essa decisão, a coisa fica ainda mais estranha. Será que a justiça está sendo feita ou estamos vendo mais um daqueles casos que "esfriam" com o tempo?

Reações que deixam a cidade dividida

Enquanto os colegas de farda comemoram o retorno dos investigados — "finalmente justiça!", grita um sargento anônimo —, a OAB local soltou nota de repúdio mais inflamada que churrasqueira em dia de jogo.

"Decisão temerária", disparou o presidente da seccional. Já os defensores dos PMs argumentam que "ninguém é culpado até que se prove o contrário". Típico impasse brasileiro: de um lado, a lei; do outro, a sensação de injustiça que não sai de cena.

E você, o que acha? Será que esses policiais deveriam estar voltando ao trabalho enquanto a investigação corre — ou melhor, arrasta — seus passos?