
O caso que chocou o Rio Grande do Sul em 2023 finalmente teve um desfecho judicial — e, pra muitos, bastante controverso. A Justiça decidiu arquivar o inquérito que indiciou cinco pessoas pela morte da estudante que caiu do prédio de uma academia em Erechim. Dois anos depois do acontecido, a decisão deixou mais perguntas que respostas.
Segundo as informações do processo (que você não vai acreditar como se desenrolou), a tragédia ocorreu durante uma aula prática no quinto andar do edifício. A vítima, cujo nome foi preservado pela família, teria perdido o equilíbrio ao se aproximar de uma janela sem proteção adequada — aquela coisinha básica de segurança que todo mundo espera encontrar, né?
Os detalhes que complicaram tudo
O Ministério Público chegou a apontar o dedo para:
- Falta de grades ou redes de proteção
- Supervisão inadequada durante as atividades
- Possíveis irregularidades na estrutura do prédio
Mas aqui vem o pulo do gato: os advogados de defesa argumentaram — e convenceram — que não havia prova concreta de negligência criminosa. "Foi um acidente trágico, mas não criminoso", disse um dos juristas envolvidos, numa daquelas frases que a gente ouve e fica com um nó na garganta.
E agora?
A família da vítima, claro, não digeriu bem a decisão. "A gente vive num país onde a vida vale pouco", desabafou um parente, preferindo não se identificar. Do outro lado, os ex-indiciados respiram aliviados, mas carregam o peso moral do acontecido.
O caso levanta discussões importantes sobre segurança em espaços de ensino — porque no fim das contas, será que precisamos esperar tragédias pra exigir o básico? Enquanto isso, em Erechim, a academia continua funcionando, agora com todas as proteções que, ironicamente, poderiam ter evitado essa história toda.