
Numa tarde que parecia comum em Vitória da Conquista, a rotina de um estabelecimento comercial foi interrompida por um incidente inesperado. Juninho Cara de Veia — apelido que já diz muito — decidiu que aquela seria a hora de "fazer compras" sem passar pelo caixa. Só que o plano, digamos, não saiu como o esperado.
Parece que o destino pregou uma peça no homem de aparência marcante. Enquanto ele enchia as mãos com produtos variados, um cliente atento — desses que não deixam passar nada — acionou a polícia. Em menos tempo que se leva para tomar um café, os agentes chegaram ao local.
Ação rápida e prisão em flagrante
Os policiais, que já conheciam o suspeito de outras ocasiões (afinal, fama é fama), não perderam tempo. Juninho foi detido ali mesmo, com as "compras" ainda nas mãos. Imagina a cena: o homem, com sua expressão característica, tentando explicar o inexplicável.
— Ele já tem passagem pela polícia, então a identificação foi imediata — comentou um dos agentes, enquanto registrava a ocorrência. Coisa de quem já está cansado de ver sempre os mesmos personagens repetindo os mesmos erros.
O que diz a lei
Furto simples, como esse, pode render até quatro anos de cadeia. Mas, entre nós, será que dessa vez a justiça vai pegar pesado? Ou será mais um daqueles casos que acabam em liberdade antes do esperado? A população, claro, torce pela primeira opção.
Enquanto isso, os comerciantes da região suspiraram aliviados. Afinal, ninguém merece trabalhar o dia inteiro para ver o lucro desaparecer nas mãos de quem acha que as regras não se aplicam.
Vitória da Conquista, cidade normalmente tranquila, mostra mais uma vez que até no interior a criminalidade encontra seu espaço. Resta saber se as autoridades vão usar esse caso como exemplo — ou se ele vai se perder no mar de ocorrências que lotam as delegacias todos os dias.