
Era uma noite como qualquer outra em São Paulo — até que um carro em alta velocidade transformou a vida de uma família inteira. O responsável? Um juiz. Bêbado. E agora, pasme: ele continuou recebendo salários que fariam qualquer brasileiro cair da cadeira.
O caso, que parece saído de um roteiro de filme policial, aconteceu de verdade. Enquanto você lutava para pagar as contas no ano passado, esse magistrado embolsava mais de R$ 700 mil — isso mesmo, setecentos mil reais — em pleno 2025.
O acidente que virou símbolo de impunidade
A cena foi rápida e brutal. O carro do juiz — um modelo de luxo, claro — atingiu o ciclista como se ele fosse invisível. Testemunhas dizem que o magistrado tentou fugir, mas foi interceptado por moradores furiosos. No bafômetro? Quase o dobro do limite permitido.
O que aconteceu depois é que deixa qualquer um com os cabelos em pé: mesmo condenado por homicídio culposo, o juiz manteve seu cargo. E seu salário. E seus benefícios. Como se nada tivesse acontecido.
Os números que doem no bolso
Vamos falar de dinheiro, porque é isso que mais choca:
- R$ 58 mil por mês — o equivalente a 46 salários mínimos
- 13º, 14º, 15º salários (sim, você leu certo)
- Benefícios que incluem até auxílio-moradia
Enquanto isso, a família da vítima — um pai de dois filhos — recebeu indenização que não paga nem o tratamento psicológico das crianças.
"Justiça" para poucos
O caso escancara o que muitos já desconfiavam: existe um abismo entre a Justiça que se aplica aos cidadãos comuns e aquela reservada para quem veste toga. Enquanto um jovem pego com um baseado pode apodrecer na cadeia, um juiz bêbado que tira uma vida continua vivendo como rei.
Pior: os colegas de tribunal fecharam os olhos. Nenhuma punição exemplar. Nenhum afastamento imediato. Só aquele silêncio cúmplice que protege os seus.
E agora? O juiz recorre da condenação — com dinheiro público, é claro — enquanto a família da vítima tenta reconstruir uma vida que nunca mais será a mesma.