
Um caso que parece saído de um roteiro de filme de suspense está sendo investigado pela polícia de São Paulo. Uma mulher, cuja identidade foi preservada, teria sido vítima de um golpe arquitetado pela própria família — tudo por causa de uma herança que vale os olhos da cara.
Segundo fontes próximas ao caso, a vítima foi levada à força para uma clínica psiquiátrica na Zona Sul da capital paulista. O detalhe macabro? Ela estaria perfeitamente lúcida. "É um daqueles casos que faz você perder a fé na humanidade", comentou um delegado que pediu para não ser identificado.
O jogo sujo da família
Parece que o sangue realmente não é mais tão grosso quanto dinheiro. As investigações apontam que parentes próximos — incluindo um primo ganancioso e uma tia com "faro financeiro" — arquitetaram toda a trama para declarar a mulher incapaz judicialmente. O objetivo? Ficar com os bens que incluíam até um apartamento na avenida Paulista.
"Quando a ganância fala mais alto, até laços familiares viram pó", disparou uma vizinha da suposta vítima, que preferiu não se identificar. A clínica, por sua vez, alega que seguiu todos os protocolos — mas a polícia desconfia que houve conivência.
O que a lei diz?
Internações compulsórias só são permitidas em casos extremos, com laudo médico detalhado e acompanhamento judicial. Só que neste caso, segundo as primeiras investigações:
- Os documentos parecem ter sido "forjados com caneta BIC"
- Nenhum médico da família atestou necessidade real
- A vítima foi isolada do mundo exterior por semanas
Não é à toa que o Ministério Público já acordou para o caso. Se confirmadas as irregularidades, os envolvidos podem responder por sequestro qualificado e falsificação de documentos — crimes que rendem até 10 anos de cadeia.
Enquanto isso, a suposta vítima está sob proteção policial. E a família? Bem, digamos que o silêncio deles está mais barulhento que fogos de artifício no Réveillon.