
Era para ser mais uma noite comum em Belo Horizonte, mas o que aconteceu naquela terça-feira (11/08) virou notícia nacional. Um empresário — desses que acham que o dinheiro compra até a lei — disparou contra um gari que trabalhava tranquilamente na região da Savassi. O motivo? Ninguém sabe ao certo, mas testemunhas falam em uma discussão besta, daquelas que acabam em tragédia.
E tem mais: a esposa do atirador, pasmem, é delegada. E não é que ela estava lá, viu tudo e ainda tentou impedir a prisão do marido? Pois é. A cena foi surreal — imagina só, uma autoridade que deveria proteger a lei, fazendo exatamente o contrário.
O que rolou de verdade
Segundo relatos, o gari — um cara simples, de 42 anos, pai de família — teria supostamente "olhado feio" para o carro do casal. Coisa de segundos. O empresário, desses que se acham donos da rua, sacou uma arma e atirou. Na hora. Sem pensar duas vezes.
A vítima não resistiu. Morreu no local, deixando mulher e dois filhos. Enquanto isso, a delegada-esposa — que deveria estar prendendo criminosos — tentou convencer os PMs de que "não era bem assim". Só que os policiais não engoliram a história e prenderam os dois em flagrante. Ela por obstrução de justiça, ele por homicídio doloso.
E agora, José?
O caso tá pegando fogo nas redes sociais. Afinal, não é todo dia que você vê uma autoridade sendo detida por tentar tampar o sol com a peneira. O pior? Isso tudo aconteceu em plena zona nobre de BH, onde a segurança supostamente seria melhor.
Os advogados do casal já soltaram aquele jargão de sempre — "vamos aguardar os desdobramentos" —, mas a população não tá comprando. Nas ruas, o clima é de revolta. Afinal, quantos casos assim já aconteceram e ficaram por isso mesmo?
Enquanto isso, a família do gari chora a perda de um homem trabalhador, morto por um motivo que ninguém consegue entender direito. E a gente fica aqui pensando: até quando?