Justiça condena homem por assassinato brutal em conveniência de Porto Velho
Condenado por homicídio em conveniência de Porto Velho

O silêncio daquela noite em Porto Velho foi quebrado por um barulho que ninguém que passava pela Rua José Bonifácio esperava ouvir. E o que começou como mais uma noite qualquer numa conveniência do bairro Nacional terminou em tragédia — daquelas que deixam marcas permanentes na comunidade.

Diego da Silva Almeida, um nome que agora consta nos registros criminais de Rondônia, foi condenado a 13 anos de prisão. O motivo? Ele tirou a vida de um jovem de 23 anos — que tinha tudo pela frente — de maneira brutal e covarde.

O crime que poderia ter sido evitado

Tudo aconteceu em dezembro de 2022. Diego, movido por uma raiva que até hoje não se consegue explicar direito, entrou no estabelecimento comercial e, sem qualquer diálogo ou explicação, efetuou vários disparos contra a vítima. Testemunhas disseram que o clima já estava pesado — mas ninguém imaginava que chegaria àquele extremo.

O jovem, que sequer teve chance de se defender, morreu no local. O que restou foi o desespero de quem presenciou a cena, o choro de familiares e mais um caso de violência urbana para engrossar as estatísticas.

O julgamento: emoção e justiça

O Tribunal do Júri, realizado na 2ª Vara Criminal da capital, foi tenso. Diego, é claro, tentou se defender. Mas as provas eram consistentes demais — e a comoção, ainda muito presente.

O promotor Thiago Fávaro não economizou argumentos durante a acusação. "Não podemos normalizar esse tipo de violência", disse ele, visivelmente emocionado. "Uma vida foi interrompida de forma violenta e premeditada."

Os jurados, após ouvirem todos os depoimentos, não tiveram dúvidas: a culpa era de Diego. A sentença — 13 anos de reclusão inicialmente em regime fechado — soou como um alívio para a família da vítima, que aguardava ansiosamente por justiça.

E agora?

Diego ainda pode recorrer da decisão. Mas uma coisa é certa: o caso deixou marcas profundas na comunidade de Porto Velho. Conveniências, que antes eram pontos de encontro descontraídos, agora carregam o peso da lembrança de que a violência pode bater à porta quando menos se espera.

Enquanto isso, a família do jovem assassinado tenta reconstruir a vida — sabendo que a justiça, ainda que tardia, foi feita. Resta torcer para que casos como esse não se repitam. Porque no final das contas, são vidas que se perdem — de ambos os lados.