Justiça condena homem a 32 anos por atropelamento fatal dos sogros em General Salgado
Condenado a 32 anos por atropelar sogros em General Salgado

O tribunal deu seu veredito, e ele veio pesado. Trinta e dois anos atrás das grades para um homem que, em um daqueles momentos que ninguém esquece, transformou um simples trajeto em tragédia. O caso aconteceu em General Salgado, interior de São Paulo, e até hoje ecoa nas conversas de bar e nos jantares de família.

Segundo os autos — e aqui a coisa fica ainda mais absurda — o sujeito não apenas atropelou os próprios sogros, como deixou a cena sem prestar socorro. "Foi tudo muito rápido", disse ele na delegacia, mas os juízes não compraram essa versão. Afinal, como justificar fugir depois de algo assim?

Os detalhes que arrepiaram o júri

O acidente aconteceu numa estrada vicinal, daquelas que todo mundo conhece mas ninguém dá muita atenção. Só que naquele dia, a falta de atenção teve um preço alto demais. Testemunhas contaram que o carro vinha em velocidade "de louco", como disse um dos moradores — e olha que na roça, onde todo mundo corre um pouco, isso já é dizer muito.

  • Vítimas eram pais da esposa do acusado
  • Impacto foi tão forte que arremessou os corpos a 15 metros
  • Motorista só foi identificado dias depois, quando apareceu na polícia

O promotor, durante o julgamento, foi incisivo: "Isso não foi acidente, foi negligência criminosa". E o júri concordou. A defesa tentou alegar problemas mecânicos no veículo, mas os peritos descartaram — o carro estava em perfeitas condições, obrigado.

E agora?

A família das vítimas, é claro, está arrasada. Imagina só: perder os pais e ainda descobrir que foi o genro quem causou tudo? A filha do casal — esposa do condenado — não apareceu no tribunal. Quem sabe o que se passa na cabeça dela nesses dias?

Enquanto isso, General Salgado segue sua vida pacata, mas com essa história triste pra contar. E o réu? Bem, ele tem três décadas pra pensar no que fez. Será que é tempo suficiente?