Não foi um daqueles crimes que passam despercebidos. O que aconteceu naquela noite em Santa Catarina deixou marcas profundas — e não só nas paredes carbonizadas da casa. Um homem, cujo nome a gente prefere nem mencionar, cometeu um daqueles atos que desafiam a compreensão humana.
Era madrugada quando tudo aconteceu. O idoso, de 68 anos, estava em casa — no lugar onde deveria se sentir mais seguro. Mas a vida às vezes prega peças cruéis. O agressor, que já tinha passagens pela polícia, invadiu a residência e... bem, o que veio depois é difícil de digerir.
Os detalhes que arrepiam
Primeiro vieram as facadas. Múltiplas. Calculadas. Depois, como se não bastasse tanta maldade, o sujeito decidiu apagar qualquer vestígio — ou pelo menos tentou — ateando fogo no imóvel. O cheiro de fumaça chamou a atenção dos vizinhos, que acionaram os bombeiros a tempo de evitar uma tragédia ainda maior.
Você deve estar se perguntando: "Mas por quê?" A justiça descobriu que era uma vingança por uma dívida de... R$ 500. Sim, meus amigos, uma vida valia menos que meio salário mínimo na cabeça perturbada desse indivíduo.
A sentença que veio tarde, mas veio
Ontem, finalmente, veio o veredito: 21 anos atrás das grades. O juiz não teve dó — nem deveria ter. "Crime hediondo", "covarde", "desumano" — essas foram algumas das palavras usadas na sentença que a gente conseguiu ler.
- 14 anos pelo homicídio qualificado
- 7 anos pelo incêndio
- Perdeu o direito de apelar em liberdade
E sabe o que é mais revoltante? O cara nem tentou fugir. Ficou ali, olhando o fogo consumir a casa, como se estivesse assistindo um filme qualquer. Até a polícia chegar.
Os vizinhos, até hoje, não conseguem dormir direito. "A gente nunca imagina que isso vai acontecer na nossa rua", disse uma senhora que preferiu não se identificar. E ela tem razão — violência assim deveria ser coisa de filme, não da vida real.
