Um cirurgião vascular de São José do Rio Preto está no centro de um escândalo que deixou a cidade em polvorosa. O médico — cujo nome ainda não foi divulgado oficialmente — foi indiciado por supostamente desviar recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) em um esquema que, segundo investigadores, durava anos.
Não foi pouco. Estamos falando de valores que poderiam ter salvado vidas, comprado medicamentos, equipamentos... Mas acabaram indo parar sabe-se lá onde. A operação que desmontou o esquema teve até nome sugestivo: "Veia Aberta" — uma referência à especialidade do acusado e ao sangramento de dinheiro público.
Como funcionava o esquema?
Segundo apurou a polícia, o modus operandi envolvia:
- Superfaturamento de procedimentos cirúrgicos
- Notas fiscais "criativas" para materiais nunca utilizados
- Atendimentos fantasmas — pacientes que constavam no sistema, mas nunca foram operados
Detalhe revoltante: enquanto isso, a fila de espera por cirurgias vasculares na região só aumentava. "É como se ele tivesse colocado um torniquete no dinheiro que deveria salvar vidas", comentou um agente envolvido nas investigações, pedindo anonimato.
Repercussão e próximos passos
A notícia caiu como uma bomba nos corredores do hospital onde o médico atuava. Colegas de profissão — alguns incrédulos, outros nem tanto — comentam o caso em sussurros. "Sempre viveu muito bem, mas nunca imaginei que...", confessou uma enfermeira, cortando a frase no ar.
O Conselho Regional de Medicina já anunciou que vai apurar o caso com "rigor absoluto". Enquanto isso, o Ministério Público prepara sua estratégia para levar o caso à Justiça. Se condenado, o cirurgião pode enfrentar penas que vão além da perda do registro profissional — estamos falando de anos atrás das grades.
E você, o que acha? Até quando casos como esse vão continuar minando a confiança na saúde pública? Enquanto a resposta não vem, Rio Preto tenta digerir mais esse golpe na credibilidade do SUS.
