
O que parecia ser um caso com desfecho iminente acabou se transformando em mais um capítulo de suspense no interior paulista. A Polícia Civil de Presidente Prudente anunciou o encerramento das investigações sobre o assassinato brutal de Thalles — um crime que chocou a região no início do ano. Mas, eis o detalhe que deixa a população com um nó na garganta: os suspeitos continuam foragidos, livres como quem escapa de um filme de faroeste.
Segundo fontes próximas ao caso, o inquérito foi concluído após meses de trabalho minucioso. Provas? Não faltam. Testemunhas? Várias. Mas os algozes — dois homens cujos nomes a polícia prefere não divulgar para não atrapalhar possíveis operações — sumiram no mapa como se fossem fantasmas. Alguém viu? Alguém sabe? O silêncio é ensurdecedor.
O crime que deixou marcas
Thalles, um jovem de 28 anos, foi encontrado sem vida em uma área rural no começo de 2025. O corpo apresentava sinais de violência extrema — coisa de quem age sem um pingo de humanidade. A família, claro, vive entre a dor e a revolta. "A gente quer justiça, mas parece que o tempo está passando e nada", desabafa um parente, que pediu para não ser identificado.
Os investigadores, por sua vez, garantem que fizeram de tudo. "Não medimos esforços", diz um delegado envolvido no caso, enquanto ajusta o gravata num gesto quase automático. "Mas infelizmente, sem a localização dos suspeitos, fica difícil avançar."
E agora?
O que se sabe é que a polícia já emitiu mandados de prisão em aberto. Os nomes dos suspeitos estão em sistemas nacionais e até interpol pode ser acionada — se é que já não foi. Mas, entre um café e outro, os agentes admitem: "Tá complicado".
Enquanto isso, a cidade respira um clima meio tenso. Quem comenta no boteco diz que "tem gente por aí que sabe mais do que fala". Será? O fato é que, até que esses caras apareçam — seja por vontade própria ou não —, o caso Thalles vai continuar pairando como uma sombra sobre Presidente Prudente.